A maioria dos participantes (61,2%) considera que o programa oferece a pobres e ricos a oportunidade de vivenciar outras culturas e intercambiar saberes. Outros 27,6% entendem que os estudantes usam o programa apenas para passear. Já 11,2% não têm opinião sobre o assunto.
Para o deputado Carlos Felipe (PCdoB), o programa Ciências sem Fronteiras é fundamental para que os estudantes brasileiros vivenciem novas tecnologias. “Esse programa oferece sim às pessoas que não têm condições a oportunidade de estudar em uma boa universidade fora do País e, principalmente, vivenciar e trazer novas experiências”, salienta.
O deputado Roberto Mesquita (PV) classifica o programa como excelente e amplo. “É a oportunidade de alunos que não têm como pagar um intercâmbio estudarem em uma universidade de qualquer canto do mundo e adquirirem novos conhecimentos”, diz. O parlamentar lamenta, no entanto, que quase 40% das pessoas que responderam à enquete desconheçam o programa Ciências sem Fronteiras. “Esse programa é importante para a cultura dos alunos, principalmente hoje, na era de novas tecnologias, pois os participantes adquirem conhecimentos que podem trazer ao Brasil”, acrescenta.
O deputado Ely Aguiar (PSDC) ressalta que todo incentivo ligado à educação é válido e importante. “A educação é a principal área a ser trabalhada com os jovens. O programa Ciências sem Fronteiras permite que alunos pobres ou ricos estudem fora e tenham novas experiências. Com certeza, é de grande relevância para a educação no Brasil”, assinala.
A integrante da Coordenadoria de Assuntos Internacionais da Universidade Federal do Ceará (UFC), Margarida Gonçalves, concorda com os internautas e destaca que o Ciências sem Fronteiras é de grande importância para os estudantes de todas as áreas. Segundo Margarida, 1.900 alunos da UFC foram enviados para outros países por meio da iniciativa. “O programa funciona. Os estudantes, com certeza, retornam com novos conhecimentos em sua área de atuação e também na área cultural”, observa.
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