Sucessão estaca zero
A eleição, que vai apontar o sucessor da prefeita Luizianne, que muitos petistas, socialistas e pemedebistas julgavam já se aproximar de um cenário próximo à definição, encontra-se mesmo é num incrível, mas não surpreendente ponto morto, com as lideranças mais poderosas às tontas. Para isso, bastou uma primeira pesquisa de opinião, com vários cenários colocados para os eleitores, e grandes verdades vieram à tona. Uma delas, de deixar às tontas as maiores lideranças da Capital e do Estado: os nomes por eles apresentados, foram, por enquanto, ignorados pelos pesquisados. Na Câmara Municipal de Fortaleza, o presidente Acrísio, um dos pré-candidatos do PT, atribui a liderança de Inácio (PCdoB), Moroni (DEM), Heitor (PDT) e Marcos Cals, ao fato de estes serem “figuras carimbadas” em pesquisas. Pode ser. Mas há outros fatores. Um deles é a inacreditável ignorância da esmagadora maioria dos eleitores em matéria de política. Praticamente, ninguém conhece ninguém, a partir do eleitorado mais jovem, em sua maioria PhD em rock, forró e hip-hop, não sabe a sdiferenças entre os Três Poderes constituídos, e quase nada entendem do que andam fazendo os legisladores e gestores. Mesmo assim, é preciso respeitar a faixa de eleitores pesquisados, e que acompanham razoavelmente o que acontece na política e na gestão pública. Pois, foi deles que foi revelada a realidade de um indisfarçável desencanto traduzido na rejeição à administração a Capital. Diante do que foi visto, para colocar no topo das pesquisas aqueles nomes ligados ao Palácio da Abolição, e à PMF, e que ficaram para o segundo escalão da corrida, vai ser necessária pesada, cara e massacrante propaganda eleitoral.