Conta não fecha na saúde
As contas da saúde pública do Ceará estão desequilibradas. Pós-euforia com a construção de hospitais regionais, UPAs e policlínicas, o setor encontra-se na UTI financeira e amarga um déficit considerável. Dados apresentados pelo secretário interino da Saúde, Henrique Javi, para um grupo de deputados, representantes da sociedade civil e do Sindicato dos Médicos atestaram que há um rombo de R$ 400 milhões/ano no orçamento, o que tem comprometido o custeio da máquina e a prestação dos serviços à sociedade. Para o deputado Heitor Férrer (PDT), que estava nessa reunião, na sede da Sesa, está comprovada “a falta de planejamento do Governo Cid, no que se refere ao funcionamento do sistema, e a pasta enfrenta enormes dificuldades pela falta de controle das informações”. Segundo Heitor, é preciso “urgente reordenamento do setor para que a população possa ser efetivamente atendida com serviço de qualidade, pois da forma que se encontra, não pode permanecer.”