Quem aposta nessa aliança?
O quadro sucessório de Fortaleza, depois de muito vai-não-vai, é cada vez mais claro. Embora alguns petistas, peemedebistas e socialistas insistam na solidez da aliança que elegeu e reelegeu a prefeita Luizianne, a realidade se delineia diferente. Dizia, há décadas o esperto governador mineiro Benedito Valadares: “Coligação com meio partido não passa de meia coligação”. Conforme “experts” em política local, é cada vez mais improvável a manutenção da tríplice aliança PT-PSB-PMDB, pelo fato de que dois terços desses últimos, não admitem a ideia de que seus partidos não tenham candidato próprio, ou ainda, que deixem de ocupar, juntos, o trono hoje, de Luizianne. Alegam os aliancistas: dirigentes máximos desses dois grêmios – governador Cid e senador Eunício – já deram sinais de quererem manter a aliança. Só que há um teorema simples a ser entendido: Cid disse que, pessoalmente, aceita o nome que Lins indicar, e Eunício diz também que, pessoalmente, seguiria o governador. Ou seja, mesmo que os dois líderes maiores admitam um petista tirado da cartola da prefeita, não é assim que imagina a maioria dos socialistas e peemedebistas por eles comandados. A nenhum dos dois, interessaria “empurrar goela abaixo” dos seus correligionários um nome que Luizianne já tenta impor aos petistas. Seria uma atitude ditatorial, que não se coaduna com Cid e Eunício. Portanto, ninguém duvide que, sem alarde, PSB e PMDB já tenham, quase prontinha a chapa “Plano B”. Na cabeça, Roberto Cláudio; o vice, nas mãos do PMDB. Alguém duvida?