A proposta do governador Camilo Santana (PT) de criar um comitê para debater a situação da saúde no Ceará, a exemplo do que já acontece na área da segurança com o Ceará Pacífico, encontrou boa acolhida na Assembleia Legislativa, mesmo entre parlamentares da oposição. “Parece que (o governador) acordou para a necessidade de fazer algo”, declara Danniel Oliveira (PMDB).
Heitor Férrer (PDT) também apoia a iniciativa. “Se o governador acha que esse é o comitê que ele precisa para dar soluções, ótimo”, diz. Já Audic Mota (PMDB), líder do partido na Casa, apesar de não demonstrar oposição à medida, pede alguma solução mais emergencial. Para ele, a ideia da formação do comitê levará tempo para gerar resultados concretos. Tempo que o Ceará não tem. “O que é preciso é que se faça alguma coisa, e isso nós não temos visto”, afirma.
Apoio governista
Entre os governistas, o apoio à iniciativa é unânime. “Eu considero correto o governador admitir que tem desafios a serem enfrentados”, declara Elmano de Freitas (PT). Para o petista, a busca de alianças com a sociedade civil é a melhor forma de solucionar a questão. E o fato de o Sindicato dos Médicos – que tem a tucana Mayra Pinheiro como presidente – é apontado como algo que “engrandece” a iniciativa.