Nas sessões das casas legislativas de ontem, a oposição tanto da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), como na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), concentraram as críticas com relação à saúde pública. Na CMFor, os vereadores culparam o prefeito Roberto Cláudio (Pros) pela falta de medicamentos nas unidades e desestruturação de programas na área. Já na AL-CE, os parlamentares criticaram a falta de repasses de recursos pelo governo estadual e federal e para as estruturas. De acordo com o vereador Ronivaldo Maia (PT), o prefeito de Fortaleza não sabe administrar a saúde do Município. O petista classificou a situação da saúde como “caótica”, pontuando a falta de medicamentos nos postos.
Assembleia
O deputado Agenor Neto (PMDB) levou o assunto à tribuna da Assembleia Legislativa e ponderou que a saúde pública está “na UTI” e a origem do “caos estaria na falta de gestão e recursos”. O deputado denunciou ainda o atraso nos repasses de recursos aos consórcios municipais e informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Iguatu não recebeu sequer o previsto para dezembro.