O Ceará tem sofrido perdas devido às secas. Mesmo assim, possui reconhecida vocação agrícola. Por motivos vários, inclusive topográficos, não somos grandes produtores de cereais. Em compensação, o estado tem mostrado força produtiva capaz de nos colocar no alto da pirâmide das exportações de alguns produtos. Entre estes, a castanha de caju, em que chegamos a liderar nesse campo. Mas, a caducidade dos cajueiros, o setor encontra-se em visível declínio. Essa situação levou o governador Camilo Santana a receber, no Palácio da Abolição, membros da Diretoria Executiva da Associação dos Cajucultores do Ceará, tendo à frente o presidente da FAEC, Flávio Saboya, Francisco Ribeiro, presidente da ASCAJU, e o vice-presidente Wagner Facó, o deputado Manoel Duca, presidente da Subcomissão de Cajucultura da AL e técnicos da Embrapa, Ematerce e Fucap. Deles, recebeu documento contendo Plano de Dinamização e Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Caju. Em resumo, foi solicitado o apoio do governador para algumas medidas mais urgentes, entre as quais a substituição de todos os cajueiros “caducos”, por mudas de cajueiro anão precoce, além de projetos para o aproveitamento econômico das polpas para alimentação e sucos. Camilo, de imediato, encampou as solicitações, assegurando que, no que dele depender, teremos de volta a pujança da cajucultura. Será ótimo. Assim, não veremos ocorrer com a cajucultura a destruição quase total da cafeicultura e da cotonicultura, sendo que, desta última, chagamos a ser grandes produtores e exportadores.
Ressurreição Na visão do presidente regional do PSDB, Luiz Pontes, ninguém impedirá a ressurreição desse partido no Ceará. Para ele, uma sigla do que tem como um líder regional do porte do senador Tasso Jereissati, precisa crescer para o bem do seu estado.
Ensinando Para o deputado José Albuquerque, presidente da AL, o governador Camilo, ao conduzir o leilão naquela Casa, mostra aos demais governadores como economizar em obras públicas.