O rótulo como argumento
Uma característica peculiar das últimas eleições para presidente chegou à Assembleia nesta semana. Indicada para a comissão de Direitos Humanos da Casa, a deputada Silvana Oliveira (PMDB) se viu cercada de questionamentos pelo posicionamento religioso frente a questões polêmicas - e nada consensuais - como aborto e união homoafetiva. Viu-se aí, como aconteceu na disputa Dilma X Marina, a exploração de uma ideia pré-concebida (para não dizer preconceituosa) da atuação que a parlamentar teria frente à comissão. Resultado: a AL declinou da indicação.