Ele destacou que o Inesp tem procurado trabalhar também atendendo as demandas da sociedade. Por isso, foram desenvolvidos, em parceria com a Assembleia, a campanha Ceará Sem Drogas; o projeto Diálogo: Desafios da Reforma Urbana; o Ciclo de Debates da Educação; o I Seminário Internacional de Desenvolvimento Sustentável e o Memória Oral por Verdade e Justiça.

Ilário Marques revelou que o Memória Oral colheu depoimentos de várias pessoas que sofreram perseguições e que foram presos e torturados durante a Ditadura Militar (1964-1985). Esses testemunhos, com mais de 100 horas gravadas, segundo ele, foram totalmente digitalizados em áudio e vídeo e serão em breve disponibilizados para a consulta da população.

O presidente também assinalou que, em 2014, considerando ter sido um ano eleitoral, quando as atenções do meio político se voltam mais para as campanhas, o Inesp editou trabalhos de fôlego, como os livros “O Comandante”, “Comunidade do Feiticeiro”, “Entre o Porto e a Estação – Cotidiano e Cultura dos Trabalhadores Urbanos de Camocim” e “Gestão Democrática dos Sistemas de Ensino”.

“Tivemos uma produção significativa, com a publicação de diversos títulos de interesse da comunidade, inclusive publicações em Braille da Constituição do Estado e do Estatuto do Idoso”, observou Ilário Marques, acentuando que o Inesp também está preocupado com a inserção social de pessoas com deficiência. Foi ainda produzido um pacote de guias políticos, que incluem o Regimento Interno da Assembleia Legislativa e a Constituição do Estado, que serão distribuídos com os novos deputados, que assumirão mandato em 1º de fevereiro.         
 
O presidente Ilário Marques lembrou também que o Selo Inesp lançou a coleção Biografias do Ceará, com a edição do livro "Rui Facó". Em breve, conforme adiantou, sairá o segundo número: "Américo Barreira". Os trabalhos são de autoria do jornalista Luís-Sérgio Santos.  
JS/AT