Representantes da Empresa Administradora Brasileira de Cartões (ABC) eram esperados para assinar o termo de rescisão contratual, ontem, na Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), mas não compareceram. Contudo, a decisão do governo estadual, diante do conflito envolvendo os créditos consignados aos servidores do Estado, segundo o secretário Eduardo Diogo, continua a mesma. Na semana passada, o Executivo estadual anunciou, por meio da Seplag, que rescindirá com a atual empresa e estudará um novo modelo de empréstimo consignado.Em comunicado extrajudicial encaminhado à Seplag, a ABC pediu maiores detalhes sobre os motivos para quebra contratual, o que pode explicar a ausência à reunião. Eduardo Diogo, porém, disse que responderá os questionamentos e o prazo de transição de 90 dias estipulado pelo Governo não será modificado.Ainda segundo informou o Secretário, todas as denúncias serão esclarecidas sobre a rede de concessão de crédito, para que nenhum dos envolvidos [servidores, governo e a própria empresa ABC] tenham algum prejuízo durante o período de transição. Na última sexta-feira, ele defendeu que, se houve alguém beneficiado, que seja identificado e responsabilizado. Caso contrário, se não houve nenhum problema, Diogo defendeu que quem fez o “discurso vazio” seja punido. Segundo o deputado Heitor Férrer (PDT), autor das denúncias, o caso também está sendo averiguado pelo Ministério Público (MP).
AUDIÊNCIA PÚBLICAÀ tarde, durante reunião com sindicatos e associações de servidores estaduais foi marcada a realização de uma audiência pública para a próxima quarta-feira, dia 25, para repensar o novo modelo de crédito consignado aos servidores do Estado. (Laura Raquel, da Redação)