Articulação = movimento
Em geral é assim: as discussões sobre a composição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa começam logo depois da eleição do governador e se prolongam até a posse dos deputados, no comecinho de fevereiro - e, em muitos casos, esse "até" significa "até" mesmo. Este ano, no Ceará, não deve ser diferente. Primeiro, porque é suficientemente largo o arco de alianças feito pelo governador eleito Camilo Santana (PT), o que deve se reproduzir na bancada de apoio. Depois, porque há nomes fortemente credenciados para diferentes posições. Em resumo: é uma articulação que tem tudo para dar uma boa sacolejada na Casa nos próximos meses.
Deputados alinhados na oposição a Camilo Santana não descartam a possibilidade de lançar nome à presidência da Assembleia. "Pode não ganhar, já que a maioria é governista, mas vai marcar posição", diz-se.