QUEM VOTA EM UM NÃO VOTA NO OUTROCom a eleição de Camilo Santana (PT), quebrou-se a escrita de que o governador eleito no Ceará leva junto o senador. Tasso Jereissati (PSDB) havia sido vitorioso no último dia 5, na chapa de Eunício Oliveira (PMDB). O último a romper essa lógica havia sido Mauro Benevides (PMDB), em 1974. Trata-se do pai do adversário de Tasso neste ano, Mauro Filho (Pros). Na ocasião, a eleição de governador era indireta. A última vez em que não houve a eleição casada em tempos democráticos foi em 1962, quando Virgílio Távora (UDN) foi eleito governador e o senador escolhido foi Carlos Jereissati (PTB), pai de Tasso.
ERREIDois reparos sobre a coluna de ontem: no segundo parágrafo, saiu solta a segunda frase: “Na maioria das vezes, as amplas maiorias”. Era trecho que estava no fim do mesmo parágrafo e, em processos de recorte e colagem, ficou fora de lugar.
No primeiro parágrafo da nota “Pressões que vêm de dentro”, foi dito que Camilo “entra no governo como credor do principal aliado”, no caso o Pros. Mas, como o sentido do texto indica, é o contrário. Camilo entra tendo o Pros como credor.