Sete deputados já declararam apoio à proposta de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as possíveis irregularidades no sistema de contratação de empréstimos consignados pelos servidores públicos estaduais. Para que a CPI se torne realidade, ainda falta o apoio de pelo menos outros cinco parlamentares. No total, são necessárias 12 assinaturas.
O autor da proposta, deputado estadual Heitor Férrer (PDT), defende que a CPI é o instrumento mais adequado para esclarecer as informações que o próprio governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), diz querer saber sobre o assunto. “A CPI tem poder de Justiça e é o melhor instrumento para esclarecer as informações que o governador quer saber sobre o assunto”, argumenta o deputado.
Mas a posição do líder do governo Cid Gomes na Assembleia Legislativa indica a dificuldade que a proposta de CPI deve enfrentar para se tornar realidade. Segundo Antônio Carlos, o próprio Governo do Estado está tomando as necessárias providencias e, por isso, segundo ele, não é o caso de se abrir uma CPI. “A gente está vendo publicamente nos jornais a notificação do Governo cobrando explicação das empresas”, afirmou o petista. Até agora, assinaram a proposta de CPI os deputados Roberto Mesquita (PV), Fernando Hugo (PSDB), João Jaime (PSDB), Eliane Novais (PSB), Augustinho Moreira (PV) e Fernanda Pessoa (PR).