• Nunca na história da política eleitoral do País, o eleitorado esteve mais desorientado, tendo em vista o labirinto em que foi transformado o processo eleitoral deste ano. Em todos os quadrantes do País, o que se sabe é que 90% do eleitorado acham-se às tontas. Para isso, contribuem vários e sérios problemas, pouco presentes em campanhas eleitorais de outros países onde reina a ordem política. Além do “enxame” de partidos em ação, o que já é fator gerador de muita confusão, dirigentes e lideranças dessas instituições ajudam a complicar o que sempre foi complicado, armando as mais improváveis coligações, pouco ligando para o resultado final dessa pândega institucionalizada. Quem acompanha o desenrolar da campanha, até mesmo na Capital, tida como a mais politizada do Nordeste, pode constatar, sem muitos mistérios, que todos os mais de 30 partidos, inclusive os grandes, que se acham envolvidos no processo eleitoral, encontram-se “rachados”, e muitos deles de forma irremediável. Em muitos casos, porque o pequeno líder e o eleitor de determinado partido não concordam com a aliança por ele formada. Ninguém quer se aliar com adversário. Desse modo, comentava o deputado Fernando Hugo (SD), talvez com isso, possa haver alguma esperança de uma reforma política e eleitoral capaz de devolver ao País e ao Ceará a normalidade nesses dois setores. Com toda certeza, nem 10% dos eleitores sabem a que partido pertencem determinados candidatos, e isso inclui até os aspirantes a cargos majoritários. Ante esse clima, especialistas concluem: fica criado um ambiente cada vez mais propício para a ação dos mercadores de votos. E com toda razão. Eleitor sem partido e sem candidatos certos é matéria facilmente “negociável”. Aí, infelizmente, não tem Justiça Eleitoral que controle.
• Autonomia - Hoje, no Auditório Murilo Aguiar, da AL, a Comissão de Ciência e Tecnologia debate autonomia das universidades, com dirigentes e professores universitários de todo o Estado.
• No interior - O deputado Tin Gomes (PHS), 1º vice-presidente da Mesa Diretora, defende que a AL volte, e com mais frequência, a realizar sessões itinerantes cobradas por lideranças do interior.