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Coluna Edilmar Norões - QR Code Friendly
Quinta, 28 Agosto 2014 05:28

Coluna Edilmar Norões

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  Investigação A afirmação feita pelo deputado Lula Morais (PCdoB), no plenário da Assembleia, na última terça-feira, não deve ser considerada apenas como mais uma das muitas denúncias de campanha eleitoral. Dizer que um candidato a deputado federal está utilizando dinheiro furtado do Banco Central, no célebre crime praticado em 2005, para comprar votos no Ceará, reclama uma urgente providência do Ministério Público (MP) eleitoral, não só para apurar a veracidade do declarado e iniciar o processo competente, como, também, para dar uma satisfação à sociedade, parcialmente estarrecida, embora convicta da impunidade e de que a contaminação é uma prática generalizada no processo eleitoral. O deputado é inviolável "civil e penalmente, por qualquer de suas opiniões palavras e votos", mas isso não será empecilho ao representante do MP, para exercer o seu mister, pois o próprio parlamentar se ofereceu a dar mais informações sobre o fato denunciado e apontar o personagem. Foi um compromisso do denunciante que está registrado nos anais do Legislativo cearense, no momento, merecedor da advertência de colegas sobre a gravidade das consequências do declarado, para ele, denunciante, e para o próprio processo eleitoral já tão maculado pelas denúncias outras de compra e venda de votos. O procurador eleitoral já adotou as primeiras providências. É verdade que boa parte dos recursos correntes no período eleitoral e antecedente é de origem duvidosa, pois não pode ser declarado como chega ao político nem como ele o gasta. Mas nunca se ouviu falar de dinheiro surrupiado por delito daquela espécie fosse o responsável por ajudar ou garantir mandato eletivo a algum político. Daí o entendimento de ter sido a declaração pública do deputado de um gravidade maior que as corriqueiras em momentos como estes, onde as insatisfações com os concorrentes e as perdas de apoios deixam exasperados aqueles temerosos de possíveis resultados adversos. Liderança A última sessão da Assembleia Legislativa cearense, quando os governistas tentavam aprovar matérias interesse do Governo, empacadas desde a semana anterior em razão de articulação de alguns poucos oposicionistas, foi decepcionante para dois líderes de bancada: o do PDT, Delegado Cavalcante, e do PMDB, Danniel Oliveira. Os dois recomendaram a votação contrária à aprovação de matérias da pauta e foram contestados. O primeiro, por Ferreira Aragão, no momento do encaminhamento. O segundo, por Carlomano Marques. O quadro, motivo de comentários jocosos entre deputados e jornalistas, é bem uma demonstração da fragilidade da oposição, não apenas numericamente, mas, principalmente, quanto à postura dos seus integrantes em períodos eleitorais. A exceção do deputado Heitor Férrer (PDT) e da deputada Fernanda Pessoa (PR) quase todos os demais integrantes da bancada de oposição, até recentemente integravam a base do Governo.
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