A menos de cinco meses do fim do segundo mandato, gestão Cid Gomes (Pros) é hoje considerada "ótima ou boa" por 46% dos eleitores cearenses. O dado integra a mais recente rodada da pesquisa O POVO/Datafolha e significa queda de 19 pontos desde o último levantamento do tipo, em novembro de 2010. Mesmo com a redução durante o segundo mandato, governo Cid ainda é aprovado por quase a metade do eleitorado cearense. No mesmo período, avaliação "regular" do governador subiu de 25% para 34%. Já o percentual de eleitores que consideram o governo "ruim ou péssimo" passou de 8% para 15%. Na média total, nota da gestão caiu de 7,6 para 6,6 pontos – com 13% dando nota dez para o governo e 6% nota zero. Os atuais índices de avaliação do governador são bem parecidos com os que Cid registrava em julho de 2010, início da sua campanha à reeleição. Na época, Cid possuía índice de "ótimo ou bom" de 45 pontos. Já o índice de regular era de 37 e o de ruim/péssimo, de 14 pontos. LEIA TAMBÉMEunício Oliveira lidera disputa com 47%, Camilo Santana tem 19%Voto evangélico é desafio para CamiloO primeiro Datafolha de 2014Antes do começo da definição Durante a campanha, os índices de avaliação do governador cresceram e atingiram 65% de ótimo ou bom em novembro de 2010. Avaliação temáticaNa análise por áreas, três segmentos mobilizaram maior parte do eleitorado, sendo citados tanto como os melhores quanto como os piores da gestão. Entre os mais mal avaliados, Saúde e Segurança Pública lideram com larga vantagem, com 32% e 30% das menções, respectivamente. Educação aparece em terceiro, com 6%. Outras áreas não ultrapassam os 2% cada. Já entre os segmentos considerados como os melhores, lidera com 20% das menções a Educação – pasta até pouco comandada pela candidata a vice de Camilo Santana (PT), Izolda Cela. Seguem Saúde, com 12%, e a Segurança, com 6%. Ou seja, foram citadas como melhores e piores as mesmas áreas, apenas em ordem inversa. Cid Gomes é mais bem avaliado no interior, onde 50% dos eleitores aprovam seu desempenho. Na Capital e Região Metropolitana, o índice de aprovação cai para 41% dos entrevistados.