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Decisões judiciais geram divergências na AL - QR Code Friendly
Quinta, 05 Junho 2014 04:56

Decisões judiciais geram divergências na AL

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Para o deputado Tin Gomes, a decisão judicial foi política e prejudicial à população de Fortaleza, quando a obra já está praticamente concluída Para o deputado Tin Gomes, a decisão judicial foi política e prejudicial à população de Fortaleza, quando a obra já está praticamente concluída FOTO: ÉRIKA FONSECA
  As decisões judiciais que impedem a continuação das obras na Praça Portugal e do viaduto na Avenida Antônio Sales motivaram manifestações de deputados da oposição e governistas. O deputado Tin Gomes (PHS) chamou de "irresponsável" a liminar da Justiça que paralisou as obras do viaduto e disse que foi uma decisão "política". "Infelizmente essa liminar é política. Ela está prejudicando a cidade. Essa guerra de liminar acabou no momento em que o viaduto começou a ser construído", afirmou. Por seu turno o deputado Mauro Filho (PROS) condenou os pronunciamentos anteriores de críticas ao prefeito Roberto Cláudio, seu correligionário, e disse que a Prefeitura de Fortaleza tem uma decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região para concluir a obra, daí sua certeza de que a essa decisão que suspendeu os trabalhos do viaduto será revogada. Tudo começou quando a deputada Eliane Novaes (PSB) destacou o noticiário da imprensa local relatando as medidas judiciais. Ela aproveitou para fazer críticas à gestão municipal ao dizer que ela "tem tomado decisão e passado por cima dos ritos da administração pública e por cima da nossa sociedade". Em relação ao viaduto nas proximidades do Parque do Cocó, a parlamentar disse que houveram diversas tentativas de se discutir um novo projeto com a participação de arquitetos, mas todas foram negadas. "Não há um debate sequer com a sociedade, e as decisões são tomadas de forma centralizadora", disse. Ela lembrou que na avenida Bezerra de Menezes mais de 100 árvores irão ser derrubadas, o que segundo defendeu, visa apenas "destruir" o que foi feito pela gestão passada, da ex-prefeita Luizianne Lins. Miopia O deputado Roberto Mesquita (PV) lembrou que Fortaleza é uma das cidades com menor número de espaços verdes e foi promessa de todos os candidatos, nas eleições de 2012, trabalhar tanto para a mobilidade urbana como para aumentar as áreas verdes da Capital. "Não há estudo de impacto ambiental, relatório para meio ambiente para o viaduto. O documento apresentado pelo Município de Fortaleza foi na certeza de que poderia causar miopia no Judiciário. Quando o juiz pede que haja um estudo de impacto ambiental, ele está aplicando a Lei", afirmou o opositor. Ele afirmou ainda que o trabalho de Roberto Cláudio é feito de forma "arrogante. Eu espero é que o prefeito Roberto Cláudio acerte. Eu não quero ver o prefeito sendo um ditador, fazendo e atropelando a Lei", disse, logo após reconhecer erros da administração da ex-prefeita Luizianne Lins (PT), acrescentando que ela também foi vítima da aliança com o governador Cid Gomes. Antes da manifestação de Roberto Mesquita, foi o deputado Tin Gomes quem ocupou a tribuna para contestar a deputada Eliane Novais. Tin acusou de ser política a decisão judicial que suspendeu as obras do viaduto da Antônio Sales, acrescentando que ela impõe prejuízos à população de Fortaleza, além de vir muito tardiamente, quando a obra está parcialmente concluída, após alguns meses que começou a ser executada. Tin ainda teceu críticas à administração da prefeita Luizianne Lins ao dizer que o viaduto agora questionado era uma das obras que deveriam ser sido feita na gestão anterior. Comentando sobre a Avenida Bezerra de Menezes, Tin lembrou que Luizianne foi responsável pela derrubada de muitas árvores naquela via, portanto sem autoridade para falar em derrubada de árvores nas avenidas Dom Luiz e Santos Dumont, no atual Governo. Autorização O petista Antônio Carlos afirmou que a diferença está entre derrubar poucas árvores e muitas. Segundo ele, na Bezerra de Menezes, praticamente, nenhuma árvore foi derrubada na gestão passada. Carlos aproveitou para fazer outras críticas à administração de Roberto Cláudio, ao dizer que um ano e seis meses de gestão é tempo suficiente para tapar, por exemplo, os buracos da cidade, o que não teria sido feito até então, além de não resolver os problemas da iluminação pública de Fortaleza. O deputado Mauro Filho, ao ressaltar as qualidades de homem público do prefeito Roberto Cláudio, lamentou o fato de ele estar sendo criticado por ex-colegas com interesse eminentemente político. O deputado desafiou o deputado Roberto Mesquita a falar sobre a decisão do Tribunal Regional Federal que dá autorização à Prefeitura para concluir a obra do viaduto.
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