O deputado Mauro Filho (PROS) demonstrou preocupação com a quantidade de empregos que foram gerados no Brasil, no mês de abril, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentados no último dia 20. Apesar disso, o parlamentar ressaltou que o País ainda se encontra em uma posição privilegiada em relação a outros países, destacando, no entanto, que é preciso ter cautela.
Segundo ele, o Estado do Ceará conseguiu nos últimos sete anos gerar 330 mil novos empregos de carteira assinada, o que, conforme disse, demonstra um diferencial para com o restante do País. Para ele, o Estado foi capaz de retirar mais de 600 mil pessoas da extrema pobreza por conta da abertura de vagas de trabalhos. Em relação ao emprego no Brasil, ele ressaltou que foram gerados apenas 105 mil novos postos de emprego, o que defendeu como baixo em relação a outros anos que chegaram a ter até 300 mil empregos gerados no mesmo período.
No Ceará, o primeiro quadrimestre de 2014 demonstra que o Estado teve um avanço na criação de novas vagas de emprego. Mauro afirma que houve uma redução da carga tributária que permitiu o crescimento do Produtor Interno Bruto (PIB), além de outros indicativos do Estado. "Há um aumento da participação da economia cearense no PIB nacional, e isso tem um aspecto social, o que fará com que este tema seja utilizado durante o processo eleitoral", destacou.
Queda
Ele lembrou que em 2011 foram gerados 272 mil empregos; em 2012 foram 217 mil; e em 2013, 197 mil. E até abril houve uma queda significativa. Ele lembrou que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve se reunir em Brasília para definir o novo patamar dos juros, e solicitou que o órgão reveja os números e não permita outro aumento.
"Espero que a política monetária possa dar uma parada. O Brasil está com uma das menores taxas de desempregos do mundo com 4,9%. Mas precisa ser tomado uma atitude da política monetária urgentemente. Nós estamos fazendo só um alerta", disse ele deixando bem clara sua preocupação novas quedas.