A Assembleia Legislativa aprova na manhã de hoje a indicação da deputada Patrícia Saboya (PDT) para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE). Ela será sabatinada na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Casa, em reunião marcada para as 8h. Em seguida, sua indicação, subscrita por 43 dos 46 deputados, será votada no plenário. Patrícia, ex-mulher do secretário estadual da Saúde, Ciro Gomes (Pros), vai ocupar a vaga aberta pela aposentadoria compulsória de Pedro Timbó, que completou 70 anos no último dia 18. Timbó foi indicado pela Assembleia em 2005, quando era deputado pelo PSDB, no governo Lúcio Alcântara (então no PSDB e hoje no PR). O cargo de conselheiro do TCE é vitalício e rende um salário bruto de cerca de R$ 25 mil. Concorrência Na terça, Alexandre Paiva Damasceno, servidor do Senado e ex-servidor da Secretaria da Fazenda do Estado, protocolou na Assembleia requerimento de candidatura à vaga. Alexandre foi vereador de Trairi pelo PTB e hoje é filiado ao PR, partido de oposição ao governador Cid Gomes (Pros). Ontem, o empresário João Barbosa Pinheiro Sobrinho também oficializou na Assembleia o desejo de disputar o cargo de conselheiro. João concorreu a deputado federal pelo PMDB em 2006 e ficou na suplência. Mas esses dois casos nem serão analisados pela Assembleia. O regimento da Casa diz que indicações para o TCE devem ser subscritas por no mínimo nove deputados. João e Alexandre não conseguiram nenhuma assinatura. Até ontem à noite, a indicação de Patrícia Saboya só não havia sido subscrita pelos deputados Delegado Cavalcante (PDT), Hermínio Resende (Pros) e Fernanda Pessoa (PR). Os dois primeiros são favoráveis, mas estão fora de Fortaleza. Segundo a assessoria de Fernanda, ela não assinaria nem por Patrícia nem pelo correligionário Alexandre Damasceno, que a deputada diz não conhecer.