Os preços dos móveis licitados pela Secretaria Estadual do Turismo (Setur) são similares aos do contrato com o Tribunal de Contas do Ceará (TCE), valores que provocaram polêmica na Assembleia Legislativa. A semelhança ocorre porque o TCE “pegou carona” no registro de preço feito pela Setur, o que é permitido. Agora, a “carona” é questionada pelo Ministério Público de Contas (MPC). O órgão aponta “exorbitância dos preços” e a suposta ausência de autorização da Kentish para comercializar no Brasil, dentre outros pontos.
O TCE, por sua vez, alega que a “carona” foi vantajosa devido à escala de compra da Setur. Segundo a Corte, os preços saíram mais em conta do que se o TCE realizasse licitação própria, com menos unidades, o que supostamente significaria preços mais altos. O Tribunal afirma, ainda, que a Kentish apresentou os comprovantes que a possibilitam comercializar os produtos das fabricantes. (HR