Sem Cid I
Ex-prefeita Luizianne Lins já pregou aviso, na coluna Painel da Folha de São Paulo, em dezembro. Caso PT feche apoio ao candidato do governador Cid Gomes, ela e seus aliados não seguirão o partido. Quer candidatura própria ao governo e coloca seu nome à disposição. Em última hipótese, apoiar um nome de oposição aos Ferreira Gomes. Neste caso, o grupo da "Linda Lins", assim a apelidou o deputado estadual Fernando Hugo, tem duas opções: empresária Nicolle Barbosa (PSB), do partido do presidenciável Eduardo Campos, ou embarcar no navio do senador Eunício Oliveira, do PMDB.
Sem Cid II
Com o anúncio dos cinco pré-candidatos indicados por Cid Gomes à sua sucessão e apresentados ao presidente do PROS, EurípedesJúnior (Roberto Cláudio, José Albuquerque, Mauro Benevides Filho, Domingos Filho e Leônidas Cristino), quem vibrou foi Eunício Oliveira. Se ainda estava indeciso sobre a entrada na disputa pela chefia do executivo estadual, acaba de renovar esperanças. Seu PMDB, liderando a coligação com outros partidos e adesões de nomes como Roberto Pessoa, Lúcio Alcântara e, quem sabe, até de Heitor Férrer, cresceu com a notícia. Só não se sabe qual seria a posição de Luizianne se Tasso Jereissati, seu outro grande rival político, também apoiar esse grupo. Como a política é dinâmica, não adianta fazer beicinho com um ou com outro. No fim, cedo ou tarde, vai ter de escolher entre o leão e o tigre. E pode preparar o chicote e a cadeira...