A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da telefonia móvel no Ceará continua sem promover ações efetivas para resolver o problema da má qualidade dos serviços prestados pelas operadoras de telefonia. Ontem, aconteceu a primeira reunião com a presença de representantes do Ministério Público Federal (MPF), mas o impasse continua.
A procuradora federal Nilce Cunha afirmou, durante sessão na Assembleia Legislativa, que só irá se posicionar após a conclusão do processo investigatório da CPI. “Precisamos analisar o documento para termos juízo melhor das dificuldades e barreiras. Não queremos prejudicar ninguém, apenas resolver a questão”, defendeu a procuradora, afirmando que é visível a inexistência de antenas para atender à demanda.
Os deputados Wellington Landim (Pros) e Fernando Hugo (SDD) reafirmaram a má qualidade prestada pelas operadoras e sugeriram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Segundo o documento, as operadoras Oi, TIM, Vivo e Claro têm de entregar à CPI relatórios de melhorias do serviço no Estado, em até seis meses.
Para decidir sobre o TAC, serão realizadas reuniões com cada operadora em outro momento, ainda com data indefinida.