O vice-governador Domingos Filho (Pros) admitiu, em conversa ao jornal O Estado, que deseja ser candidato à sucessão do governador Cid Gomes, mas disse também que a conversa sobre o tema vai ficar para o ano que vem, “Eu não tenho projeto, mas tenho desejo”, respondeu,ao ser questionado sobre o assunto. E outra: a decisão sobre o nome será discutida com todos as legenda aliadas, pois, segundo explicou, o desejo é manter o atual arco de aliança.
De acordo com Domingos Filho, muito se fala sobre sucessão, mas, de fato, nada concreto está definido. Ou seja, até os possíveis candidatos aguardam as definições nacionais.
Muito embora Domingos Filho não tenha feito nenhuma afirmação de que será candidato, a frase deixa os demais aliados ligados e em clima de suspeição. Afinal, diversos nomes são cotados como propensas indicações.
O vice-governador evitou polêmicas e disse ficar “lisonjeado” por estar como possível indicação de Cid. Além de Domingos Filho, o presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque, a secretária de educação, Izolda Cela, o ex-ministro Leônidas Cristino e o deputado estadual Mauro Filho são apontados como possíveis candidatos ao Executivo estadual. José Albuquerque, por exemplo, é a bola da vez. Os lances em sua direção traduzem gestos do próprio governador Cid, inclusive com sua presença constante ao lado do chefe do Executivo.
Domingos Filho defende a candidatura própria do Pros e ressalta que o assunto só será tratado por Cid no próximo ano. As negociações que definirão os nomes que ocuparão as vagas majoritárias prosseguem, mas o anùncio dos nomes irá demorar mais um pouco.
RAZOÁVEL
Domingos disse, ainda, achar razoável que outros partidos aliados coloquem suas candidaturas à chefia do Palácio da Abolição, caso do PMDB que também defende postulação própria. Com relação a Eunício Oliveira à sucessão estadual, o vice-governador ressaltou que o peemedebista é um grande nome e, portanto, tem direito de lutar para substituir Cid Gomes.