A sessão ordinária da Assembleia Legislativa não foi realizada ontem. Isso porque, dos 46 deputados, somente 14 estiveram presentes no plenário da Casa. Regimentalmente, as sessões devem iniciar às 9 horas com segunda chamada até as 9h20. No entanto, às 9h23, o número de parlamentares ainda era insuficiente.
Pelo Regimento Interno, é necessário o mínimo de 1/3 do número total de parlamentares, para que uma sessão do Parlamento estadual seja realizada.
Diante da ausência dos parlamentares, o 2º vice-presidente do Legislativo Estadual, deputado Manoel Duca (Pros), que iria presidir os trabalhos, leu o expediente do dia e suspendeu a sessão, ressaltando que os deputados inscritos para se pronunciarem seriam transferidos para a sessão ordinária seguinte, marcada para esta quarta-feira (27).
SECRETÁRIO
Antes, porém, Manoel Duca lembrou aos presentes sobre a visita do secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Josbertini Clementino, marcada para hoje. No segundo expediente, o secretário vai destacar as ações realizadas e os projetos futuros desenvolvidos pelo Governo. Ele assumiu a STDS, em setembro deste ano, com o objetivo de intensificar a qualificação profissional dos cearenses e de dedicar atenção especial à juventude.
ANTES DO RECESSO
O deputado Fernando Hugo (SDD), inscrito para utilizar a tribuna da Casa, lamentou o episódio, mas justificou a ausência dos colegas atribuindo ao período pré-natalino a falta dos demais parlamentares. O parlamentar iria discutir sobre o crescimento do déficit habitacional, conforme dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que apontou Fortaleza com uma carência de 9,3% do total de residências na cidade.
Os deputados estaduais entram de férias no dia 20 de dezembro e só retomam os trabalhos em fevereiro. Antes do recesso, porém, eles precisam votar a Lei Orçamentária Anual, entre outras matérias.
Mesmo correndo contra o tempo, o deputado dr. Guimarães (PV), que assumiu a suplência do deputado Roberto Mesquita (PV), classificou a suspensão dos trabalhos como algo “atípico” e disse que não vê prejuízo das discussões, pois, segundo disse, os parlamentares iriam se reunir para debater alguns projetos nas comissões técnicas.