Embora a Assembleia Legislativa venha acompanhando o processo de emancipação, ainda não há cálculo específico sobre quanto irá custar, em média, a estruturação de novas máquinas administrativas no Ceará. Incluem-se na conta os pagamentos de prefeito e vice, secretários, vereadores e assessores, aquisição ou aluguel da sede do Executivo e do Legislativo, entre outros.
O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, calcula que em 58 prefeituras criadas entre 2001 e 2010 naquele Estado foram abertos 31 mil novos cargos públicos, pagos em cinco anos por R$ 1,3 bilhão do Fundo de Participação dos Municípios.
O presidente da Federação das Associações Emancipalistas do Ceará, Arnaldo Lemos, disse que é “muito difícil” chegar a número exato. “O prefeito pode querer comprar sua sede, pode querer alugar, pode receber doação do município (ao qual ele era vinculado). Na Jurema (Caucaia), já há todo um aparelhamento de maquina que vai ser doado pela Prefeitura de Caucaia”. (HR)