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Ministro assina ordem de serviço amanhã - QR Code Friendly
Quinta, 13 Junho 2013 05:04

Ministro assina ordem de serviço amanhã

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O deputado Welington Landim explicou que a execução do projeto do Cinturão das Águas custará R$ 1,6 bilhão e deve durar um ano e seis meses O deputado Welington Landim explicou que a execução do projeto do Cinturão das Águas custará R$ 1,6 bilhão e deve durar um ano e seis meses Foto: José Leomar
  Deputado diz que o ministro Fernando Bezerra virá ao Ceará para autorizar o início das obras no Estado O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, vem ao Ceará amanhã para assinatura da ordem de serviço para a continuidade das obras do Cinturão das Águas. A informação é do deputado Welington Landim (PSB), em discurso, ontem, na Assembleia, explicando que a execução das intervenções custará R$ 1,6 bilhão e deve durar até um ano e seis meses.A assinatura da ordem de serviço acontecerá no distrito de Jamarucu, em Missão Velha. Segundo o pessebista, as obras iniciarão de imediato e estão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) II, do Governo Federal, que entrará com R$ 1 bilhão. O restante, R$ 600 milhões, será financiado pelo Tesouro Estadual. Landim afirmou também que o Cinturão das Águas terá um sistema adutor extenso, com cerca de 1.300 quilômetros, integrado às obras da Transposição do Rio São Francisco, o que permitirá que as vazões captadas em Jati sejam levadas a outras bacias do Estado, como Salgado, Jaguaribe, Banabuiú, Curu, Acaraú e Coreaú. A ideia é que, inicialmente, o programa beneficie pelo menos 10 municípios. "Com essa obra, as águas serão levadas para o Inhamuns e irá perenizar os rios Cariús e Poti", disse Landim, que ressaltou ainda todo o trajeto da água. Segundo ele, o Cinturão das Águas irá solucionar o problema de mais de um milhão de pessoas que sofrem com os efeitos da seca na região do Cariri. "Seremos o melhor Estado com recursos hídricos no semiárido do Brasil. Ela resolverá o problema de 1 milhão de pessoas que estão passando sede no Cariri. É um momento importante para que possamos trazer esses recursos", disse o pessebista, que parabenizou o interesse do governador Cid Gomes em acelerar as obras, que inicialmente iriam ocorrer em até dois anos. O parlamentar lembrou ainda que, dos cinco lotes do Cinturão, quatro já estão licitados, todos com empresas diferentes, faltando apenas o quinto lote passar pelo processo de licitação. Este último trecho trata da construção de dez túneis e aquedutos e deverá passar por licitação até o início do próximo semestre. Cada etapa custará pouco mais de R$ 300 milhões. Privilegiado O deputado João Jaime (PSDB) ressaltou que esta é uma das maiores obras realizadas no Brasil e destacou que o lado leste atualmente é privilegiado de água, alegando que a região não tem sofrido de maneira acentuada os efeitos da estiagem. Landim aproveitou para discorrer sobre a Comissão Especial de acompanhamento das obras do PAC I e PAC II, afirmando já ter conseguido 18 assinaturas de deputados que têm interesse em saber que intervenções estão em andamento no Estado e o grau em que se encontram. Como a maior parte do Cinturão das Águas terá recursos do Governo Federal, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento, o pessebista afirmou que esta será uma das obras com maior grau de fiscalização. Welington Landim garantiu que, no encontro em Missão Velha, deverá abordar o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, sobre relatório que está sendo feito pela Comissão Especial da Seca. Na próxima semana, afirma, tal levantamento, composto por mais de 40 páginas de dados sobre a estiagem no Ceará, será apresentado. O parlamentar declarou também que a estiagem está afetando dois milhões de cearenses e já matou mais de 400 mil cabeças de gado, sem incluir os prejuízos dos criadores, que foram obrigados a vender os rebanhos a preços muito baixos para evitar a perda total. "No meu primeiro discurso da Transposição do Rio São Francisco, alguns amigos me disseram que isso era bobagem, que não aconteceria. E hoje eu estou vendo as coisas mudarem na minha terra. As obras eram para ter sido concluídas em 2012 e, até agora, nada. Vamos ser os olhos da Assembleia para que possamos corrigir alguns equívocos, dar novos rumos para essas obras", disse o deputado
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