Quando as instituições falham
• O deputado Delegado Cavalcante (PDT), por ocasião de participação no nosso programa na Rádio Assunção–AM, fez uma declaração preocupante, tendo em vista o crescimento da criminalidade, notadamente praticada por menores de idade. Para ele, “de nada adianta reduzir ao mínimo a idade criminal, se as instituições públicas não funcionam”. A seu ver, sem sentenças severas, que acabem com a certeza de impunidade, de nada adianta mexer nesse problema. Lembra ele, entre outros pontos, a cultura instituída, de que não adianta prender, se a Justiça solta, o que anula geralmente as ações da polícia e do Ministério Público. No caso do Estatuto da Criança e do Adolescente, o que tem ocorrido, constantemente, é o uso distorcido dele. Via de regra, pessoas responsáveis pela aplicação do Estatuto, terminam confundindo o direito de proteger os menores, com o direito de defendê-los dos crimes por eles praticados. Outros aspectos vêm contribuindo para o agravamento da situação de menores direcionados, ou atraídos para os crimes gerados pelas drogas. Trata-se da nefenda “indústria” que são algumas chamadas “casas de recuperação” de drogados dependentes químicos mergulhados na marginalidade. Parece incrível, mas muitas dessas “casas”, não passam de armações destinadas, não só a conseguir dinheiro público e da sociedade, como até mesmo para servirem de coito para meliantes. Desse modo, urge a criação de instituições no modelo de algumas implantadas no Sul e Sudeste, coordenadas e administradas por entidades ligadas à Canção Nova e outros setores da Igreja Católica. Ou seja, se as instituições públicas falham, cabe seguir esse modelo, que é de baixo custo e de comprovada eficiência, resgatando da criminalidade milhares de jovens.
• Voz do povo - “Ao criticar partidos e o Legislativo, o ministro Joaquim Barbosa não ameaça a democracia, mas repete o que todos pensam”, diz o deputado Fernando Hugo (PSDB).