Consorciando para crescer
• Uma análise, mesmo superficial sobre a distribuição de fontes de renda para os municípios do Ceará, revela diferença brutal entre os maiores, mais poderosos e melhor aquinhoados, e os pequenos, pobres e desprotegidos. O pior é que, mesmo se tratando de uma evidência do conhecimento de todo o mundo político e empresarial, projetos destinados a dar condições menos desfavoráveis aos municípios menos aquinhoados, se surgem, não funcionam, ou são, simplesmente, abandonados. Exemplo disso, foi a tentativa do então deputado estadual Roberto Pessoa, que teve aprovados dois projetos importantes nesse sentido. O primeiro, propunha um novo mapeamento político-econômico do Ceará, para mostrar a realidade de cada comuna. O segundo, estabelecia a formação de consórcios municipais, através do qual, entre outras vantagens, unidades menores do Estado seriam beneficiadas com a vizinhança com outras economicamente mais fortes. Não se sabe por que, a ideia, aprovada sob aplausos, terminou caindo no rol do esquecimento. Hoje, o que se vê é uma situação duramente contrastante, com cidades beneficiadas pela natureza, como as do litoral, ou historicamente favorecidas pela política e pelo clima, sendo favorecidas com novas indústrias, enquanto dezenas de outras sobrevivem milagrosamente “escoradas” nas ninharias do FPM e outros “agrados federais e estaduais. Diante dessa situação, que só agrava-se a cada dia, mesmo ante os esforços do Governo do Estado, seria o caso de senadores, deputados federais e deputados estaduais, quase todos oriundos do interior, mobilizarem-se em defesa do equilíbrio das nossas mais humildes.
• criticando - O deputado Heitor Férrer (PDT), critica a criação de novos cargos no TCE, onde 60% dos servidores são terceirizados, e há tempos não são realizados concursos para compor os quadros.