Na esfera administrativa, os militares que participaram da greve já foram anistiados pela Assembleia Legislativa (AL) em fevereiro de 2012, pouco mais de um mês após o fim da greve.
Na ocasião, a AL cumpria acordo firmado entre o Governo do Estado e os militares à época da greve. Com isso, ficou suspensa a abertura de novas sindicâncias para apurar internamente a conduta dos militares.
Porém, tal anistia não se estende à Justiça Militar e centenas de militares foram denunciados pelo Ministério Público Militar, entre eles o próprio Capitão Wagner (PR), líder do movimento.
São esses os processos que serão suspensos caso o projeto apresentado pelo senador José Pimentel (PT) seja aprovado.
A assessoria do Palácio da Abolição informou que o Governo do Estado não iria se manifestar publicamente até ter conhecimento do projeto em questão. “O Governo vai aguardar a tramitação”, informou a assessoria. (MR)