Membros da Comissão Especial da Seca da Assembleia Legislativa do Ceará se reuniram pela primeira vez, na manhã de ontem, para escolher a direção do colegiado. A comissão foi criada na última quinta-feira, 28 de fevereiro, por meio de requerimento do deputado Wellington Landim (PSB), para acompanhar as ações e danos provocados pela seca no Estado. No período da tarde, a comissão voltou a se reunir, mas, ainda assim, não definiu o calendário de visitas aos municípios que mais sofrem com os efeitos da estiagem, como prometido.
Para os cargos de presidente, vice-presidente, relator e sub-relator do colegiado, foram eleitos, respectivamente, os deputados João Jaime (PSDB), Roberto Mesquita (PV), Wellington Ladim e Leonardo Pinheiro (PSD). Além deles, a comissão é formada por outros 12 parlamentares: Dedé Teixeira (PT), Mirian Sobreira (PSB), Lula Morais (PCdoB), Neto Nunes (PMDB), Hermínio Rezende (PSL), Danniel Oliveira (PMDB), Nenen Coelho (PSD), Antônio Granja (PSB), Rogério Aguiar (PSD), Fernanda Pessoa (PR), Manoel Duca (PRB) e Sineval Roque (PSB).
Cobrar
Em entrevista à imprensa após a reunião, o deputado João Jaime justificou que agora, mais importante do que visitar os municípios, é cobrar do Governo soluções para o problema da seca. De acordo com ele, uma das principais cobranças é em relação à falta de um plano de contingência por parte do Estado.
"Todos nós já sabemos que a seca existe. Mas o que fazer se tiver um colapso? Ninguém sabe", disparou. O tucano também fez críticas ao Governo Federal pela ausência de medidas efetivas no combate aos efeitos da estiagem no Nordeste.
O presidente da Comissão afirmou também que o colegiado vai apresentar propostas de soluções para o problema da seca. Para isso, destacou que o primeiro passo será chamar entidades de fora que também tratam do combate à estiagem, para que apresentem seus projetos.