Apesar de toda movimentação em prol de uma chapa consensual encabeçada pelo vereador Walter Cavalcante (PMDB) à Presidência da Câmara Municipal de Fortaleza, ainda não há uma definição sobre quem ocupará os demais cargos na futura Mesa Diretora.
Durante coletiva de imprensa, ontem, na Casa Legislativa, se esperava que alguns nomes fossem apresentados pelo peemedebista, que oficializou sua candidatura, ao lado de alguns dos 33 vereadores que se comprometeram a apoiá-lo. A eleição será no dia 1º de janeiro de 2013.
Walter está disposto a aguardar a resposta do PT, que reunirá hoje suas instâncias partidárias para tomar uma deliberação sobre a temática – se mantém a candidatura do atual presidente, vereador Acrísio Sena (PT) ou não. Durante café da manhã, com praticamente todos os parlamentares, Walter e outros vereadores defenderam o desejo de compor uma chapa consensual tendo o PT como aliado, mas, segundo interlocutores, nada ficou definido.
De acordo com informações nos bastidores, o PT estaria reivindicando a indicação para primeira vice-presidência ou a primeira secretaria, que, segundo rumores, respectivamente, seria ocupada por José do Carmo (PSL) e Elpídio Nogueira (PSB).
CONSENSONa coletiva, o peemedebista informou que aguardará a definição do Partido dos Trabalhadores até hoje, quando acontece uma reunião da Executiva municipal do partido. Da coletiva, participaram diversos parlamentares representando suas legendas.
Walter Cavalcante frisou, ainda, estar trabalhando para construção de uma chapa consensual, pela primeira vez, no Legislativo municipal, onde a proporcionalidade partidária seja contemplada em sua totalidade e, portanto, aguarda um “gesto colaborativo” do PT, inclusive, de acordo com ele, até então, os diálogos foram realizados “amigavelmente” sem qualquer turbulência com a legenda. Conforme ele, o consenso demonstra um marco importante do poder municipal.
Sobre as reivindicações do PT, o peemedebista despistou, afirmando que, até sexta-feira, anunciará a chapa consensual para futura Mesa Diretora da Câmara. As vagas aos demais cargos está em aberto e, segundo ele, em diálogo com os partidos para que não haja problemas com as bancadas.
Walter Cavalcante disse também que não aceito ser candidato por interferência do senador Eunício Oliveira (PMDB) e do prefeito eleito, Roberto Cláudio (PSB), uma vez que sua candidatura foi articulada pelas legendas a nível municipal e, sendo assim, obteve aceitação por parte do PMDB, PSB e demais partidos aliados.
DECISÃO PARTIDÁRIAO líder do PT, na Casa, vereador Guilherme Sampaio, salientou que, independentemente do posicionamento pessoal de cada vereador, a bancada seguirá a decisão partidária. Conforme ressaltou, os petistas já conversaram com Walter Cavalcante, embora nada tenha ficado definido, mas, segundo ele, o peemedebista reafirmou o desejo de costurar uma chapa de consenso, tendo o PT como aliado. (Laura Raquel, da Redação)