Raquel: reunião
FOTO: IGOR DE MELO
No momento em que o PT rediscute sua posição com relação ao governo do Estado, permanece em impasse a decisão do partido sobre a CPI da Cagece. Na manhã de ontem, nenhum dos três deputados da legenda assinou o documento.
Os petistas preferiam ficar “em cima do muro”, sem negar ou apoiar a proposta. Segundo Antonio Carlos (PT), o partido deverá se reunir nos próximos dias para tomar uma postura sobre o assunto. Raquel Marques (PT) também reforça a necessidade de que a bancada petista se encontre antes de qualquer pronunciamento.
“Não dá para precipitar uma decisão sobre isso. Precisamos nos reunir antes de qualquer afirmação, o que deve acontecer na quarta-feira”, disse ao O POVO.
A cautela tem explicação: o partido também seria foco das investigações da CPI da Cagece. Antonio Alves Filho, ex-diretor comercial do órgão, exonerado após envolvimento nas denúncias, é membro do Diretório Estadual do PT. Saiba mais
O que diz o Regimento Interno da Assembleia
De acordo com o caput do artigo 53 do Regimento Interno da Casa, são necessárias as assinaturas de pelo menos um quarto dos deputados estaduais (doze) para a criação de uma CPI.
No terceiro parágrafo do mesmo artigo, está previsto também o funcionamento simultâneo de apenas duas CPIs por Legislatura
Atualmente, as CPIs da Federação Cearense de Futebol (Idemar Citó) e da Telefonia Móvel (Welington Landim) aguardam instalação