Jogando aberto
Pelas declarações que prestou ao Rádio Notícia Verdes Mares, o deputado Welington Landim foi por demais claro, enfim, transparente, sobre o processo de escolha dos dirigentes do Poder Legislativo Estadual. No seu entendimento, a Assembleia, até por sua representatividade e ser prerrogativa de seus membros, tem sido omissa quanto a tratar da eleição de seus dirigentes. O que pode ser perfeitamente sentido quando todas as articulações, que levam à escolha dos dirigentes da instituição, têm que passar pela chefia do Executivo que, afinal, é quem termina por ser a palavra final por tão importante decisão.
Quem dá as cartas
Para quem acompanha o dia a dia da política não deve estranhar por declarações como as do deputado Welington Landim e que foram objeto das considerações acima. Só que são verdades que se projetam não pontualmente nesta ou naquela Casa Legislativa, mas facilmente sentidas nas relações que envolvem os dois Poderes. Assim é que, dificilmente a escolha para presidir as duas Casas do Congresso Nacional, Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais recairá em quem não tenha recebido o sinal verde, respectivamente, do presidente da República, governador e do prefeito municipal. Cabe dizer, então, que, por mais que seja comprometedor ao exercício parlamentar e político, é o que tem marcado as relações Executivo-Legislativo.