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Posição dos partidos na CMF segue indefinida - QR Code Friendly
Segunda, 19 Novembro 2012 05:08

Posição dos partidos na CMF segue indefinida

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Para Antônio Henrique, o fato de seu partido ter integrado a coligação adversária não inviabiliza um futuro alinhamento com o PSB na Capital Para Antônio Henrique, o fato de seu partido ter integrado a coligação adversária não inviabiliza um futuro alinhamento com o PSB na Capital FOTO: JOSÉ LEOMAR
  Vereadores eleitos por siglas que apoiaram Elmano dizem estar abertos ao diálogo com Roberto Cláudio Se todos os vereadores eleitos pelos partidos que formaram a coligação do candidato derrotado Elmano de Freitas (PT) resolvessem fazer oposição ao prefeito eleito, Roberto Cláudio (PSB), os ânimos da Câmara Municipal de Fortaleza seriam de intenso acirramento. Isso porque os sete partidos que estiveram ao lado do petista no segundo turno conseguiram eleger 21 representantes para a Casa, quase metade do número total de vereadores. Entrevistados pelo Diário do Nordeste, entretanto, os vereadores eleitos por aquelas legendas pregam cautela e anunciam estar abertos ao diálogo com o prefeito eleito. O discurso é unânime ao garantir que ainda é cedo para chegar a uma decisão e que o quadro só vai se definir, de fato, após as reuniões e conversas com Roberto Cláudio. O vereador reeleito Adail Júnior (PV) disse que a única reunião realizada pelo partido, até o momento, foi para avaliar o desempenho da legenda nos dois turnos da eleição em Fortaleza. Conforme explica, o partido ainda não está em condições de tomar uma decisão definitiva, principalmente pelo "desgaste" da redução da sua bancada. De acordo com Adail Júnior, o partido está aberto ao diálogo e deverá se reunir para tomar uma decisão, mas o clima interno, avalia, é de tranquilidade. "Não tenho nem dúvida, minha política sempre foi para defender a região e melhoria do povo de Fortaleza", pondera. Já Adelmo Martins, vereador reeleito pelo PR, partido que indicou o vice da chapa do PT, acredita que, embora a legenda ainda não tenha tomado uma postura clara, há duas possibilidades pela frente: ou se tornar independente ou oposição. "Ninguém sabe como o prefeito vai atuar. Politicamente, fizemos oposição, mas vamos ver como vai começar a gestão", explica. Discurso Adelmo justifica que a única deliberação do partido, até então, é que os vereadores do PR votarão em bloco para a eleição da Mesa Diretora do legislativo municipal, que será realizada em janeiro. Vereador mais votado da Capital, Capitão Wagner faz coro ao correligionário Adelmo Martins e destaca que a postura do partido será de "independência". "A gente não vai mudar o discurso do início da campanha. Nossa postura será de independência, nem oposição nem situação", resume. Ele rechaça termos como "oposição" e "base aliada" e lamenta que essa nomenclatura ainda seja utilizada para balizar a atuação dos parlamentares. "Se base aliada for só dizer sim para o prefeito, não me encaixo, mas se for para ajudar com a gestão, pode até ser". Com uma bancada de quatro vereadores, todos "iniciantes", o PSC também tem cautela ao falar sobre a posição na Câmara Municipal de Fortaleza. Segundo um dos vereadores eleitos pelo partido, Marcos Aurélio, o que foi definido até aqui é que, independentemente da posição, os quatro correligionários deverão votar em bloco na Casa. Ele lembra que Roberto Cláudio terá de dialogar com os partidos, já que foi eleita uma quantidade significativa de vereadores que apoiaram Elmano. Dos partidos que formaram a coligação que apoiou Elmano, um dos que mais sinalizam interesse em compor a base aliada da administração municipal do próximo prefeito na Câmara Municipal de Fortaleza é o PTN, de acordo com a declaração do vereador Antônio Henrique. Para ele, o fato de a legenda ter integrado a coligação adversária não inviabiliza um futuro alinhamento político. "Não temos dificuldade de compor a base aliada, mas a gente quer ser ouvido e dizer no que pode contribuir no próximo governo, mesmo que não tenhamos feito parte da coligação", avisa.
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