Pesquisas eleitorais como conhecemos hoje, com grau razoável de precisão e consistentes metodologicamente, são fenômeno que o Brasil conheceu com a redemocratização, a partir de meados dos anos 1980. Desde então, nenhuma eleição para governador do Ceará chegou tão acirrada tão perto da votação. Nas oito últimas eleições, de Gonzaga Mota para cá, sempre no mês anterior ao primeiro turno já se vislumbrava o franco favoritismo de quem acabaria eleito. Mesmo Tasso Jereissati, em 1986, que largou bem atrás, já tinha 53% um mês antes da eleição, contra 28% de Adauto Bezerra, segundo o Ibope. Em 2002, Lúcio Alcântara teve de passar por um imprevisto segundo turno, mas sempre liderou com bastante folga um primeiro turno em que os…