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Segunda, 17 Setembro 2012 06:16

Coluna Política

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  Os desenhos do segundo turno Em meio à onda de indefinições sobre quem vai para o segundo turno em Fortaleza, os bastidores fervilham em apostas. Há cruzamentos para todos os gostos sobre os dois nomes que serão selecionados pelo eleitor para o confronto final. Moroni versus Roberto Cláudio; Moroni e Elmano; Roberto Cláudio contra Elmano e, mais recentemente, Heitor Férrer enfrentando um dos três. Há outros cenários, claro, embora remotos. Mas há uma característica que marcará a segunda fase da disputa. Exatamente a mesma que carimbou a pré-campanha e que, de alguma forma, explica a dinâmica das principais candidaturas até aqui: o rompimento da prefeita Luizianne Lins (PT) com o governador Cid Gomes (PSB). Sem dúvida alguma, em qualquer prognóstico dos citados acima, o governador e a prefeita estarão em lados opostos. Se der Roberto Cláudio e Elmano, não há, obviamente, o que discutir. Os dois ficarão cara a cara, como parte dos ingredientes de uma eleição com tensão e poder de fogo altíssimos. Seria o ápice e principal característica de todo o processo eleitoral do ano na cidade. QUEM CONSEGUIRÁ MAIS APOIOIndo para o segundo turno apenas um dos nomes ligados às máquinas, o xadrez não ficará menos interessante. Nessa hipótese, Cid (foto) e Luizianne continuarão não hesitando em jogar todas as fichas no candidato, mesmo não sendo, de um lado ou do outro, o nome apoiado no primeiro turno. O esforço para derrotar o ex-aliado falará sempre mais alto. A questão seria, como está sendo neste primeiro turno, a capacidade de cada líder em arregimentar apoios. Aqui, cabe a pergunta: quem dos dois conseguiria mais êxito? Resposta: Cid Gomes. Entre os motivos, o tamanho da aliança costurada em torno de Roberto Cláudio, que demonstra a habilidade do governador nesse quesito. Outro: o perfil e o histórico de Cid. Ele tem proximidade com quase todos os grupos políticos. Do DEM ao PDT, passando pelo PSDB e até mesmo o PCdoB. Essa ausência de aresta sempre ajuda. Por último, mas não menos importante, a expectativa de poder. Passadas as eleições, Cid Gomes continuará governador. O mandato dele vai, é sempre bom lembrar, até 2014. Isso faz uma baita diferença na hora de atrair simpatias políticas. Por outro lado, há variáveis que podem favorecer a prefeita Luizianne na montagem do palanque, para Elmano ou em torno de quem o PT apoiar, se ele não chegar lá. Entre elas, o fator Lula. Uma das principais áreas de disputa do Brasil, Fortaleza, dificilmente, ficará fora das prioridades do comando nacional do PT. O QUE ESTÁ EM JOGOConferido o último boletim das urnas de 2012, começará, automaticamente, outra partida, com frutos para serem colhidos dois anos depois. A disputa de 2014 será, politicamente, muito mais importante. No Ceará, o Governo do Estado mudará de mãos. Estará em jogo uma das três vagas de senador. A Assembleia Legislativa será recomposta. A bancada federal será refeita. Teremos eleição presidencial. Tudo isso ajuda a perceber o pano de fundo das eleições em Fortaleza deste ano. Particularmente, o que representa as candidaturas de Roberto Cláudio e Elmano de Freitas. As duas forças, ex-aliadas e hoje antagônicas, fazem uma espécie de pré-jogo. Para Luizianne, o êxito de seu candidato seria muito mais do que a aprovação da gestão petista. Significaria a projeção dela para una alternativa majoritária. Por isso, para a prefeita, a eleição de 2012 é vital, já que ela ficará sem mandato eletivo pelos próximos dois anos. No ocaso do poder, nada melhor do que ter o controle ou influenciar na política da Capital. Já para Cid, ter na Prefeitura de Fortaleza um aliado também é um diferencial. Ele foi eleito e reeleito governador com esse apoio. Nada mais juto, portanto, imaginar o quanto isso será importante na hora de tentar fazer o sucessor. Esse é o eixo principal de 2012, tendo 2014 em perspectiva. Nas demais candidaturas, temos Inácio Arruda (PCdoB), com mais dois anos de mandato de senador, que procura manter-se como peça importante no jogo; o PSDB, que com Marcos Cals, luta para pelo menos se manter do mesmo tamanho, e o PDT, que aparenta estar em ascensão. Pelo menos em Fortaleza. E temos o Moroni, que por incrível que pareça, é líder nas pesquisas de intenção de voto na Capital, mas é lembrado para 2014 na mesma proporção dos últimos três anos e meio em que ele esteve morando fora do País.
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