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Quinta, 13 Setembro 2012 06:30

Coluna Política

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  A chance de Heitor ser a surpresa Três aspectos se destacam na nova pesquisa O POVO/Datafolha. Um é a oscilação negativa de Moroni Torgan (DEM), no nível em que ela se deu. Outro é a oscilação positiva dos dois candidatos das máquinas. Mas o principal, certamente, é o crescimento de Heitor Férrer (PDT) e sua entrada, para valer, no jogo sucessório. O pedetista é a novidade que altera a trilha que seria previsível. Pelas pesquisas anteriores, o rumo mais óbvio – e Fortaleza é pródiga em renegar obviedades – seria Moroni Torgan (DEM) tentando se sustentar, com Roberto Cláudio (PSB) e Elmano de Freitas (PT) brigando para chegar ao segundo turno. Sem ser possível descartar a hipótese de os competidores de PSB e PT, com mais dinheiro e infraestrutura, ultrapassarem o concorrente do DEM e irem ambos à fase final da disputa. Tudo isso ainda está posto, mas Heitor é o fato novo. Está tecnicamente empatado tanto com o candidato do governador como com o da prefeita. E é o único em ascensão fora da margem de erro. Heitor tem perfil que o credencia a tentar repetir fenômenos eleitorais da história recente, como Maria Luiza e Luizianne Lins. Tem vínculos tradicionais com segmentos progressistas e inserção na classe média setor que sempre resistiu a Moroni e que costuma ser pouco afeito a estruturas governistas. Mas lhe falta ainda componente que foi crucial para as duas mulheres que administraram Fortaleza: a criação de uma atmosfera que contagiou setores da cidade e as levaram à vitória. Não se percebe a candidatura de Heitor, nem de longe, como o mesmo fenômeno. O programa eleitoral é bem convencional e não consegue encantar – fator que foi crucial nos dois exemplos mencionados. Só muito recentemente passou a se utilizar do trunfo maior do pedetista: seu histórico de defesa da ética e da moralidade. Todavia, o crescimento deve impulsioná-lo. Obter dinheiro ficará mais fácil. Conseguir adesões será mais simples. E os apoiadores e militantes demonstrarão mais empolgação. Por outro lado, o candidato ficará no centro das atenções. Será mais visado e cobrado. Suas propostas serão colocadas em teste. Para o bem e para o mal, a pesquisa O POVO/Datafolha marca o início de uma nova campanha para AS MÁQUINAS PARARAMO desempenho dos dois candidatos das gestões é outro aspecto a merecer atenção. Que eles cresceriam com a entrada da campanha no rádio e na televisão era óbvio. Eram desconhecidos que passaram a ter mais da metade do tempo de exposição. E ambos deram um salto no primeiro momento. Estava claro que aquele patamar de evolução não era sustentável. Mas o que se vê agora é praticamente estagnação. Roberto Cláudio e Elmano oscilaram um ponto. Coincidência ou não, a partir do momento em que as duas candidaturas partiram para a guerra aberta, pararam de subir. É imperativo, todavia, levar-se em conta que as duas candidaturas passaram a exibir programas eleitorais cada vez mais repetitivos. Praticamente não apresentaram novas estratégias para atrair eleitores. Como complicador, para ele e para os adversários, o Horário Eleitoral já entra no período em que a audiência é, tradicionalmente, menor. Os programas começam com o acompanhamento de número significativo de eleitores, perdem telespectadores em seguida. A audiência, em regra, só volta a subir no fim. De modo que fica mais difícil convencer o eleitor a mudar de ideia. A GRADUAL QUEDA DE MORONIMoroni apresentou oscilação negativa pela segunda pesquisa consecutiva. Confirma-se o viés de baixa, mas ele não está em queda livre, segundo a pesquisa O POVO/Datafolha. Queimou a gordura que tinha quase por completo, mas resiste. Ainda mais porque os perseguidores imediatos tiveram o avanço contido, ao menos por ora. Moroni desce, enquanto três adversários se aproximam - um deles, Roberto Cláudio, já em empate técnico. Elmano já chegou a esse limite. E há quase um mês de campanha pela frente. O candidato é outro que precisa mostrar algo de novo para não correr o risco de ficar fora do segundo turno. Um dado é particularmente preocupante para o candidato do DEM: ele caiu na pesquisa espontânea. Nesse tipo de consulta, o eleitor aponta em quem pretende votar sem ver a lista com o nome dos concorrentes. Normalmente, a trajetória nessa pesquisa costuma ser ascendente, pelo menos até mais perto da eleição. A queda significa que eleitores que já tinham Moroni na ponta da língua como opção agora mudaram de ideia. Definitivamente, não é bom sinal para ele.
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