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Coluna Fábio Campos - QR Code Friendly
Quinta, 13 Setembro 2012 06:28

Coluna Fábio Campos

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  A única coisa certa é o incerto Mais uma vez, o comportamento flutuante do eleitorado de Fortaleza desautoriza projeções. Aqui, nesse espaço, baseando-se no que apontavam as pesquisas, sugeri que estava em marcha a polarização entre as duas estruturas políticas mais fortes do Ceará. Eis que se insurge nos calcanhares dos líderes a candidatura do deputado estadual Heitor Férrer (PDT), embolando a disputa e estabelecendo um quadro de absoluta indefinição. A contar com o dia de hoje (13), faltam apenas 23 dias para a eleição. São três semanas. Para que os eleitores tenham uma ideia do comportamento errático do eleitor, vou me reportar às eleições de 2004. Na pesquisa Datafolha de 23 de setembro daquele ano, Luizianne Lins tinha 14% das intenções de voto. Era a quarta colocada, atrás de Cambraia (22%), Moroni (21%) e Inácio 21%. No Datafolha de 29 de setembro, o quadro já era o seguinte: Moroni 26%, Cambraia 26%, Inácio 18% e Luizianne 16%. Na tradicional pesquisa da véspera da eleição, que considerou apenas os votos válidos (com a exclusão de brancos e nulos), Moroni tinha 30%, Cambraia 20%, Inácio 19% e Luizianne 17%. No fim das contas, apuradas as urnas do primeiro turno, deu-se o seguinte: Moroni 26,6%, Luizianne 22,3%, Inácio 19,23% e Cambraia 18%. A pesquisa estava errada? Creio que não. É muito mais provável que tenha ocorrido uma incrível flutuação de votos nos últimos dias de campanha. Ou seja, na reta final, Luizianne sugou votos de Moroni o suficiente para colocá-la no segundo lugar. Os dois foram para o segundo turno. Mas, essa situação irá se repetir agora? Não se trata disso. O histórico acima serve apenas para mostrar que a disputa não se presta a avaliações definitivas e que uma parte de nosso eleitorado muda de intenção de voto com muita facilidade. Ou seja, o jogo dessa eleição está, é claro, completamente aberto. Trocando em miúdos, entre a pesquisa anterior do Datafolha (29 e 30 de agosto) e a atual (10 e 11 de agosto), Moroni oscilou três pontos para baixo, Roberto Cláudio e Elmano oscilaram um ponto para cima e Heitor subiu quatro pontos. Percebe-se que os candidatos das duas máquinas souberam aproveitar bem o início do palanque eletrônico na TV, quando se apresentaram ao eleitorado juntos de seus principais patrocinadores políticos. Com isso, agregaram os eleitores simpáticos aos dois grupos, mas, até o momento, ficaram nisso. É sinal de que a caminhada agora será mais árdua. Moroni perde votos, mas de forma muito lenta. Entre a pesquisa de 18 e 19 de julho e a de agora, perdeu somente cinco pontos percentuais. Heitor, mesmo crescendo acima da margem de erro, se mantém como uma incógnita. Pode ser uma onda. Pode ser marola. Para que seja onda, precisa ser identificado como o “novo”, esse componente avassalador em campanhas eleitorais. Renato Roseno (PSol) obteve o seu melhor resultado no Datafolha, oscilando para cima (de 5% para 8%). Um dado curioso: se somente os diplomados votassem, Roseno (22%) estaria no segundo turno junto com Heitor (20%). O caso de Inácio Arruda (PCdoB) é bastante delicado para a sua trajetória. O senador começou com 14%, passou para 7% e agora aparece com 6%. Sem o apoio do PT, Inácio parece ficar do tamanho do PCdoB.
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