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Manchas de óleo: deputados criticam postura do Governo - QR Code Friendly
Sexta, 25 Outubro 2019 05:49

Manchas de óleo: deputados criticam postura do Governo

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Deputados estaduais do Ceará se pronunciaram ontem (24) cobrando explicações e ações do Governo Federal sobre as manchas de óleo que se espalharam pelo litoral do Nordeste nas últimas semanas, inclusive em praias do Ceará. O problema, que tem persistido desde o fim do último mês de agosto, atingiu todos os nove estados nordestinos. O deputado estadual Renato Roseno (Psol), em sessão plenária da AL, comentou que, desde o dia 30 de agosto, quando foram feitas as primeiras denúncias e registros das manchas de óleo nas praias do Nordeste, o Governo Federal não ativou qualquer plano de contingência. “O óleo foi derramado a 77 km da nossa costa, provavelmente de um petroleiro fantasma, visto que há um boicote norte-americano ao óleo venezuelano e muitos navios trafegam próximos à costa brasileira. Esse óleo chegou aos nove estados do nordeste, atingindo mais de 160 municípios e 200 praias”, relatou. Em seu pronunciamento, o parlamentar também comunicou que fez um requerimento convidando à Casa representantes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e da Marinha para explicitarem as ações de recuperação das praias cearenses atingidas pelo vazamento de óleo. Foi solicitada, também, a disponibilização de laudos do Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec). Segundo Roseno, é emergencial e imprescindível que o legislativo cearense se dedique ao tema, pois diversas espécies de flora e fauna aquáticas foram atingidas, muitas delas em extinção. “Enquanto isso, a força voluntária e solidária de milhares de pessoas é que está limpando a praia. Governos estaduais precisam tomar suas medidas, mas precisamos dar a devida dimensão a essa tragédia ambiental”, alertou. Na mesma ocasião, o deputado Marco Sobreira (PDT) criticou a omissão do Governo Federal diante do desastre. “Mais de 50 dias passados e só agora o governo parou para olhar. Aqui no Ceará já foi criado o grupo de trabalho pela Casa Civil, de uma forma completa, que já esta agindo para ao menos amenizar os prejuízos nas nossas praias”, ponderou. O deputado Elmano Freitas (PT) lamentou que o Governo Federal, em vez de investigar já no primeiro momento o ocorrido, fez declarações apenas de ataque à Venezuela. “Nesses casos, primeiro se busca reduzir os danos. Se na praia já era grave, imagem nos mangues e recifes de corais. Quem tem essas informações do dano é a Petrobrás e a Marinha, então é de suma importância que o Governo Federal nos ajude com essas informações. Não temos que só criticar, vamos tomar as medidas para proteger nosso litoral”, opinou. Já o deputado Leonardo Pinheiro (PP) pontuou que existe a suspeita de não ter sido um acidente, mas algo premeditado. “Me acosto ao senhor no pedido que as autoridades competentes ajam de forma enérgica para essa situação. Primeiro precisamos reverter os males e responsabilizar os culpados”, sugeriu. CMFor Além dos deputados estaduais, as cobranças vieram também da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor). O vereador Idalmir Feitosa (PL), durante sessão ordinária da Casa, cobrou explicações sobre as ações efetuadas. “Por que a Marinha não nos dá um paradeiro sobre o ocorrido? Não se sabe de onde é, quem é o responsável e nada se faz”, questionou. O parlamentar afirmou acreditar que a soberania nacional está sendo agredida e desrespeita. “Isso é uma vergonha nacional!”, proferiu. Ao final, Idalmir Feitosa recomendou que os funcionários, bem como voluntários que fazem a limpeza das praias, utilizem equipamentos apropriados de prevenção. Grupo O deputado Acrísio Sena (PT), durante a sessão da Assembleia, afirmou que a Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema) já criou um grupo de trabalho para avançar na discussão. “O grupo é formando por representantes da Casa Civil, Ibama, Polícia Ambiental e Bombeiros, para somar forças com a população e, principalmente, investigar de onde veio esse óleo”, informou. Até o momento, foram afetadas cerca de 200 localidades em 78 municípios. Ainda não se sabe precisar o que causou o problema.  
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