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Aderlânia destaca semana contra violência - QR Code Friendly
Segunda, 26 Novembro 2018 05:28

Aderlânia destaca semana contra violência

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O dia de hoje marca o início da primeira Semana Estadual pela Não Violência Contra a Mulher no Ceará. A deputada estadual Aderlânia Noronha (SD), autora do projeto de lei que instituiu a campanha, destaca a importância desse tipo de iniciativa no estado – onde, considera ela, a discussão ainda não caminha como deveria.   “Sabemos que a mulher é sempre vítima de agressões e abusos e em pleno século XXI ainda são grosseiramente atingidas por parceiros, ou mesmo homens que não têm essa relação, e que muitas vezes têm mais força física para chegar e atingir a mulher, que é mais frágil”, pontua.   Com isso, vem a importância da tentativa de conscientizar a população sobre o problema. Para Aderlânia, apesar dos esforços prestados, ainda há muito a ser percorrido. “A sociedade ainda está calada, deveria falar mais sobre o assunto e sinceramente ainda vejo os movimentos muito pequenos, teriam que ser bem maiores”, diz a parlamentar.   O projeto de lei número 16.570/2018, que institui a Semana Estadual pela Não Violência Contra a Mulher no estado, foi aprovado em maio deste ano e leva em conta a proximidade da data do Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, celebrado ontem (25). No texto, o projeto destaca também a importância “de se somar a esses esforços internacionais, confirmando o compromisso histórico adotado pelo País desde a instituição da Lei Maria da Penha, em 2006.   Junta-se, ainda, à campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, mobilização a nível mundial instituída em 1991 e praticada anualmente em 160 países. As atividades dessa campanha se estendem até o dia 10 de dezembro, data internacional comemorativa dos Direitos Humanos, e passa também pelo dia 6 de dezembro, Dia Nacional da Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.   Denúncias A iniciativa, destaca a deputada, dialoga com a necessidade de maior atenção ao atendimento de mulheres vítimas de violência no Ceará. Segundo ela, em muitos municípios, inclusive com mais de 60 mil habitantes, não há disponibilidade de uma delegacia da mulher – ainda que a Constituição do Estado, em seu artigo 185, estabeleça que municípios com população igual ou superior a esse número devem dispor desse equipamento.   Com isso em mente, a parlamentar enviou projeto de indicação dispondo sobre a criação de postos avançados nas delegacias da Polícia Civil nos municípios cearenses. A proposição, segundo Aderlânia, foi motivada pela constatação de que há pouco amparo a essa população em diversas cidades do interior. “Procuramos enxergar uma forma melhor de ter um posto em cada delegacia, mesmo que a cidade tenha menos de 60 mil habitantes, para atender essas mulheres. Porque assim pode-se ter um atendimento mais rápido, em vez de esperar construir uma delegacia da mulher para só então serem atendidas”, explica.   Conforme a proposição, ao ser atendida em um desses postos, a mulher vítima de violência é encaminhada para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher mais próxima – ou, quando for o caso, ao hospital mais próximo. Assegura ainda o sigilo da vítima: “Muita mulher tem medo de sofrer agressão, então acho que esse atendimento específico pode fazer com que tenham iniciativa e coragem de ir fazer a denúncia.”   Representação Muitos desses problemas enfrentados pelas mulheres vítimas de violência hoje, acredita Aderlânia, poderiam ser minimizados com maior representação feminina na política. “Para ter uma ideia, aqui na Casa, de 46 deputados, apenas sete são mulheres. Acho o número muito pequeno e poderia ser maior, porque a mulher tem capacidade de estar defendendo a população e apresentando projetos assim como os homens fazem”, defende ela. “Acho que a mulher é mais sensível, mais atenciosa”, continua. O número de deputadas na Assembleia deve diminuir para seis a partir do ano que vem, fazendo com que a proporção de participação feminina na composição da Casa baixe para 13%. Além de Aderlânia, foram reeleitas Augusta Brito (PCdoB), Dra. Silvana (PR) e Fernanda Pessoa (PSDB). As parlamentares Bethrose (PP), Mirian Sobreira (PDT) e Rachel Marques (PT) não conseguiram a reeleição, enquanto Érika Amorim (PSD) e Patrícia Aguiar (PSD) vão ingressar na AL em 2019.  
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