Um plano nacional contra homicídios de jovens, contemplando políticas públicas para proteger prioritariamente as populações negra e pobre. Essa é a base de projeto que tramita na Câmara federal e que já passou em comissão especial. E vale notar: essas discussões tiveram origem no Ceará. Aqui, Assembleia Legislativa e Unicef formaram um comitê de estudos, que está também engajando universidades e outras instituições. E a Prefeitura de Fortaleza criou um grupo para trabalhar contra as causas e os efeitos desse aspecto da violência. A política e a sociedade, enfim, se movem.
A deputada Rachel Marques (PT) pôs para tramitar na Assembleia Legislativa projeto com o qual propõe a criação de um centro para cuidar da recuperação e profissionalização de moradores de rua que sejam dependentes químicos. É, segundo avalia, uma população que sofre o preconceito e que está "alijada do acesso aos mais básicos direitos".