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Ação da guarda acirra debate sobre armamento - QR Code Friendly
Terça, 20 Setembro 2016 04:20

Ação da guarda acirra debate sobre armamento

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Munir ou não a Guarda Municipal (GM) de Fortaleza com armas letais se tornou assunto central na campanha para a Prefeitura. Desde o último sábado, 17, quando agentes da GM e policiais militares teriam agido com violência na dispersão de uma festa no bar Lions, na Praça dos Leões, Centro, a proposta colocou candidatos em rota de colisão.     A candidata do PT, Luizianne Lins, dedicou o programa televisivo de ontem para criticar a ação da GM e a sugestão de armá-la, encabeçada pelo candidato Capitão Wagner (PR), segundo nas pesquisas de intenção de voto. Outros postulantes também trataram do mesmo tema.     Cenas da ação dos agentes, que empregaram munição não-letal, abriram a propaganda da petista. Atrás de Wagner nas sondagens e com discurso mais duro, a petista transformou o episódio em trunfo político nesta reta final do primeiro turno da disputa. “Fortaleza está ficando uma cidade sitiada ou pelo medo ou pela demagogia, que é o debate que está sendo feito nesta eleição”, atacou.    A crítica da ex-prefeita e deputada federal bate de frente com propostas de Wagner e Ronaldo Martins (PRB), que pregam o armamento. No entanto, mesmo Martins disse lamentar ação dos agentes no fim de semana. Segundo ele, sua intenção é armar a Guarda para economizar com segurança privada e cuidar apenas do patrimônio público.     “Não queremos criar uma polícia municipal. Sem dúvida que não”, disse Martins. Para ele, somente a Polícia Militar deve lidar com distúrbios.     Para João Alfredo (Psol), a Guarda está sendo utilizada de forma errada, reprimindo a ocupação dos espaços públicos e de lazer. “Se essas armas não-letais já provocam danos, imagine com armas letais”, argumenta.    Segundo ele, a militarização da força é um processo que começou ainda na gestão Luizianne e se aprofundou com o candidato à reeleição Roberto Cláudio (PDT).     Heitor Férrer (PSB) afirmou que nada justifica a repressão violenta. “Isso é uma demonstração de que armar a Guarda pode dar à sociedade mais um item de violência. Armar essa Guarda pode desvirtuar suas funções”, disse ele. Já o candidato Tin Gomes (PHS) respondeu que ação é reflexo de uma Guarda mal preparada.    Procurada, a assessoria do prefeito Roberto Cláudio declarou que o episódio no Centro precisa passar por apuração rigorosa. “A Prefeitura Municipal de Fortaleza se manifestará quando concluída a devida apuração”, afirmou, em nota.    O POVO tentou contato com o candidato Francisco Gonzaga (PSTU), mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.   SAIBA MAIS     Quais as alternativas?   Os candidatos que são contra o armamento da Guarda Municipal argumentam que a melhor forma de o município prevenir a violência é por meio de políticas públicas. Luizianne Lins, o prefeito Roberto Cláudio, Heitor Férrer e João Alfredo defendem melhor iluminação pública, por exemplo. Ronaldo Martins, Tin Gomes e Capitão Wagner apostam no monitoramento da Cidade através de câmeras de segurança. Já Francisco Gonzaga (PSTU) prega total desmilitarização tanto da Guarda como da PM, a nível estadual.      E o Moroni?   Vice de Roberto Cláudio, Moroni Torgan (DEM) disse que estuda armar uma parte da Guarda, como se fosse uma tropa de elite, mas não tomará nenhuma decisão antes da conclusão de estudos já encomendados pelo prefeito.   “Guardas jovens”   Para Tin Gomes, somente os novos guardas, jovens, devem ser treinados e armados. “Eles já têm uma certa idade. Seria uma irresponsabilidade armar os mais velhos. Só armaria os jovens, recém-contratados. A média de idade da Guarda que está aí é avançada. Também a pessoa tem que ter aptidão para aquilo e não ser guarda só pra ser concursado”, diz.    
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