Em protesto contra aprovação de mensagem do governador Camilo Santana (PT) que dá incentivos fiscais a novas termelétricas, estudantes, ambientalistas, representantes de sindicatos e até indígenas acompanharam sessão da Assembleia Legislativa do Ceará na manhã de ontem.
O argumento do grupo é que incentivo aumentaria emissões de gás carbônico, além de gastar muita água em período que Estado sofre de quinto ano consecutivo de seca. Alexandre Costa, professor da Uece e cientista do clima, acompanhou ato e defendeu a utilização de fontes de energia limpas pelo Ceará, como a solar e a eólica.
O vice líder do governo na Casa, Leonardo Pinheiro (PP) argumenta que a transição para fontes limpas não pode acontecer “de um dia para o outro” e que governo pensa em uma forma de reutilização da água.
Roberto Anacé, representante da etnia Anacé no Estado, participou da mobilização. “Se for aprovado, a gente não vai sair de lá. Vai ficar até ser morto”, afirmou.