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Políticos comentam as manifestações nas ruas - QR Code Friendly
Terça, 15 Março 2016 04:27

Políticos comentam as manifestações nas ruas

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Cearenses, aos milhares, segundo os números apresentados, protestando no último domingo em concentração na Praia de Iracema no fim da tarde, como em outros pontos do País, reclamando contra os desmandos Cearenses, aos milhares, segundo os números apresentados, protestando no último domingo em concentração na Praia de Iracema no fim da tarde, como em outros pontos do País, reclamando contra os desmandos ( FOTO: HELENE SANTOS )
As manifestações do último domingo, pela sua grandiosidade e adesão Brasil afora, pegou partidos e políticos de surpresa. O Diário do Nordeste entrevistou parlamentares de diversas siglas partidárias com representação no Estado que defendem uma mudança na forma de fazer política no País, ressaltando ainda que tanto o Congresso Nacional quanto Governo Federal têm que tomar uma atitude para atender os anseios da sociedade.   >Apoio aos órgãos de fiscalização   Ex-líder do Governo Cid Gomes, o deputado José Sarto (PDT), disse que as últimas manifestações devem servir para que o homem público reflita sobre a conjuntura atual, visto que há um desgaste generalizado do povo brasileiro para com os políticos e com razão.   "Todos os partidos estão pagando o preço de não escutarem as vozes das ruas. Eu vejo que nesta última década, de um modo geral, piorou muito a representação popular nas casas legislativas. Infelizmente, a gente não pode esperar que o atual Congresso Nacional vá votar uma medida que lhe prejudique", disse o deputado, lembrando que a Reforma Política não deve passar com a atual representação na Câmara e Senado.   Lado do Poder   "Qual o deputado que vai votar a favor de lei que será contra seu partido? Não dá para pensar em Reforma Política com o Congresso que a gente tem", lamentou. Para a deputada Silvana Oliveira, a população foi às ruas fazer aquilo que o Congresso Nacional se eximiu de fazer, dar prosseguimento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Representante do PMDB na Assembleia, ela afirmou que o partido está "vendo para onde o vento vai" e, apesar de ser a maior sigla do País, não está agindo como um partido grande. "Essa coisa de querer estar sempre do lado do Poder não cai bem para o partido junto a população".   O tucano Carlos Matos, disse que "a Democracia está viva e quem comanda o País é o povo". Segundo ele, os partidos estão entregues aos políticos e isso nunca é bom. Ele destacou ainda que só o voto popular em período eleitoral é insuficiente, uma vez que é preciso participar ativamente da vida pública.   Ele avaliou ainda que os políticos pouco perceberam os anseios da sociedade, ressaltando que é preciso estar atento ao que quer a população. "Todos ficaram surpresos com o que aconteceu no domingo. Foi uma manifestação muito forte, além do que se podia imaginar. Acredito que a política não será a mesma depois de uma manifestação como essa", apontou.   O democrata João Jaime destacou que ficou a lição de que a população está muito mais atenta e vigilante sobre atos de corrupção do que há alguns anos. Segundo ele, o povo que foi às ruas tinha várias razões para protestar, mas que em quase sua totalidade a principal crítica era contra os atos de corrupção no País.   Oposição   Para João Jaime, passado todo o furor das manifestações as pessoas irão procurar ser representadas por aqueles políticos que ainda têm reservas morais e ele citou alguns que na sua opinião devem se aproximar mais da população , como Tasso Jereissati, Christovam Buarque e Jarbas Vasconcelos.   Já Rachel Marques (PT) destacou que respeita as manifestações, uma vez que é um direito democrático que as pessoas têm, ressaltando, porém, que mesmo financiada pela oposição, a manifestação do último domingo rechaçou alguns oposicionistas, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves, ambos do PSDB.   "Acho que as pessoas têm o direito de se manifestar, mas eu questiono o caminho da antipolítica. O que me preocupa é o rumo que isso pode tomar, uma vez que algumas posições chegavam a ser até fascistas". Ela disse ainda que o Governo da presidente Dilma Rousseff tem que escutar a voz do povo no que diz respeito à sua insatisfação, dando um rumo ao enfrentamento para a crise econômica e sabendo fazer uma leitura dos protestos. No entanto, a petista se disse contra o impeachment da presidente da República.   Tin Gomes (PHS) frisou que o movimento mostrou a real situação do País, de falta de representatividade pelo Governo Central ou pelo Congresso Nacional. Segundo ele, o povo quer solução rápida para os problemas que dependem, diretamente da esfera federal, ou seja do Congresso Nacional e da Presidência da República, para os quais são dirigidas todas as reivindicações.   Petista   Os conflitos entre apoiadores e opositores do governo devem se intensificar nos próximos dias, obrigando os brasileiros a manterem atenção no que os embates podem resultar. A advertência parte do senador cearense José Pimentel (PT), líder do Governo no Senado da República.   Ele afirma que os brasileiros precisam manter vigília e, se preciso, ir às ruas junto as "forças democráticas" para dizer não ao golpe e deixar claro que "a postura que a UDN (União Democrática Nacional, partido político brasileiro opositor às políticas e à figura de Getúlio Vargas, e de orientação conservadora) teve contra Getúlio Vargas.
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