Não se pode, sem cometer insensatez e injustiça, afirmar que o PT é um partido em que todos – dirigentes e participantes – são PhD em malandragem, esquivas, atos furtivos e, em fim, corrupção. Mas, seria um terrível equívoco, não reconhecer que os estrategos e estrategistas da sigla da estrela, mirando um destrutivo projeto de poder, elevaram a malandragem a um altíssimo nível de competência e profissionalismo, a um alto grau de competência e profissionalismo poucas vezes alcançado por mafiosos políticos no Brasil e fora dele. Em consequência disso, jamais entidades com a força do Ministério Público Federal, TCU, CGU e Polícia Federal tiveram pela frente missão tão espinhosa e complicada como a que hoje enfrentam, na tentativa de destrinçar o emaranhado dos fios com que foram tramadas as trapalhadas petistas. A “tropa de elite”, montada e comandada pelo juiz federal Sérgio Moro, um orgulho para a Justiça brasileira, age com a firmeza e a cautela de quem reconhece não estar combatendo amadores, mas, ao contrário, um grupo de prestidigitadores de espetáculos de mágica, escamoteando a realidade diante dos olhos de todos. No caso em questão, eles agem como larápios espertos cuja “arte” é não deixar rastros. Tem mais: como um enxame de abelhas, eles tudo fazem para proteger e manter intocada a “abelha rainha”, que todos nós sabemos quem é. Com certeza, entretanto, estamos diante de uma situação que não será “ad aeternum”; sabemos que “mágicos” não fazem prodígios nem milagres, mas ilusionismo, até que surja um “Mister M”, que bem pode ser o imbatível juiz Moro para lhe desmitificar os truques, desmontando esse “batalhão do mal”.
Faltou muito Corroborando com o pensamento do presidente Beto Studart (foto), a FIEC veio a público para expressar os seus pontos de vista sobre a reunião do “Conselhão”, onde o Governo acertou em relação ao diálogo com a sociedade, mas “deixou as soluções para a crise econômica do País”.
De alto… risco, segundo analistas, foi a decisão tomada por ocasião da reunião do PT estadual, de proibir alianças com partidos de oposição à presidente Dilma, para as eleições municipais.Ocorre que… nas eleições de 2012, o PT, para ganhar prefeituras, coligou-se exatamente com partidos como DEM, PSDB e PP. Assim, tornam-se inevitáveis muitas perdas para a sigla.Cartas na mesa Também decidido na reunião petista, a formação de ampla comissão, com deputados, senador, dirigentes para tratar com o governador Camilo, sobre a sucessão em Fortaleza.Para o deputado… Fernando Hugo (SD), PT, Lula, Dilma, etc., devem reconhecer: o papo de “operário que chegou ao poder”, “presidente guerrilheira” e “partido de quem trabalha”, acabou.Para o… presidente Zezinho, a Al, com todos os seus setores totalmente abertos ao público, é hoje um legislativo estadual que serve de referência para seus similares detodo o país.Valeu a criação… pela desembargadora Iracema do Vale, presidente do TJCE, a criação do grupo para acabar o acúmulo de processos. 160 mil deles já foram resolvidos em todo o Estado.Foi bom, mas… O prefeito RC entregou o sétimo posto de saúde da sua gestão, no Barroso II. Muito bom, desde que, como ocorre em outros, não venha a faltar medicamentos e médicos para o povo.Se cuidem… ”bispo” Edir Macedo, da Iurd, e “donos” de “igrejas de fachada”, famigerados “lavatórios” de dinheiro sujo: todas irão passar por finíssima “peneira” da Receita, TCU e CGU.Não é somente… a gratidão que leva o governador Camilo a apoiar a reeleição de RC; pesará muito a experiência do seu pai, Eudoro, profundo conhecedor da dura realidade do PT.Para o… governador Alkmin, de São Paulo, “é inadmissível um partido como o PT, cujas grandes lideranças engrossam a fila da Lava Jato, negar essa realidade incontestável”.Culpa nossa Em editorial, o jornal econômico Financial Times, de Londres, adverte: “a crise no Brasil é culpa dos que o governam, e não de outras circunstâncias alegadas pelo Governo”.
“Se o Brasil fosse um paciente de hospital, os médicos de plantão, com certeza, já o teriam diagnosticado como em estado terminal. Os rins pararam e o coração já ameaça parar”. Senador Paulo Paim (PT-RS).