O ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PDT) divulgou nas redes sociais uma mensagem em que insinua interesse de um pré-candidato a prefeito em gerar “clima de terror” em Fortaleza.
Em publicação feita em sua página pessoal no Facebook, Ciro acusa esse pré-candidato ao Paço Municipal de tentar obter possíveis “dividendos politiqueiros” com a onda de boatos de violência que espalhou pela cidade.
O ex-governador também volta a citar a presença de milícias infiltradas na Polícia Militar do Ceará. Na madrugada da última quinta-feira, uma chacina deixou 11 mortos na Grande Messejana. Uma das linhas de investigação da Polícia é que os assassinatos tenham relação com a morte de um PM durante tentativa de assalto na noite anterior aos crimes.
Ataques
“Atenção, Fortaleza! Qual pré-candidato a prefeito ganha com o clima de terror que tem se tentado espalhar na cidade? Qual miliciano tem os contatos com a bandidagem, inclusive infiltrada na polícia? Vale pensar e ajudar a desfazer este clima que explora a violência para tirar dividendos politiqueiros”, atacou Ciro Gomes.
Atual diretor responsável pelas obras da Transnordestina, ligadas à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Ciro responde na Justiça por ter acusado, ainda em 2013, o hoje deputado Capitão Wagner (PR) de comandar milícias dentro da Polícia.
Na época, o Ministério Público chegou a abrir investigação para apurar as acusações, mas o processo não foi concluído.
Wagner devolve
Logo após a publicação das acusações de Ciro no Facebook, o deputado Capitão Wagner (PR) respondeu, sem citar o Ferreira Gomes, com mensagem de tom semelhante, referindo-se a interesses de “político cearense que quer ser presidente (do Brasil) e não tem projeto para apresentar”.
“Atenção, Brasil! Qual político cearense está sem mandato e procura diariamente atacar e caluniar as lideranças nacionais para sair na imprensa? Qual político cearense quer ser presidente e não tem projeto para apresentar? Qual político que teve o irmão governador do Ceará, tendo a oportunidade, durante oito anos, para reduzir a criminalidade e só fez piorar o quadro?”, rebateu Wagner.