Fortaleza, Sábado, 16 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Governo já gastou mais de R$ 125 milhões na construção do Acquario - QR Code Friendly
Sexta, 20 Fevereiro 2015 06:09

Governo já gastou mais de R$ 125 milhões na construção do Acquario

Avalie este item
(0 votos)
Novo prazo para entrega do Acquario foi adiado em dois anos Novo prazo para entrega do Acquario foi adiado em dois anos FOTO: TATIANA FORTES
  De acordo com dados do Portal da Transparência, o projeto do Acquario Ceará, que voltou ao centro das polêmicas, já custou R$ 125,5 milhões aos cofres do Estado. O valor corresponde à metade do que foi orçado pelo Executivo em 2011, quando a construção se iniciou. A obra, por causa de empréstimos contraídos no Exterior, foi calculada em dólares. O total é de cerca de US$ 150 milhões. Segundo Arialdo Pinho, titular da Secretaria do Turismo (Setur), 65% da parte civil da obra foi concluída; na de equipamentos, o percentual é de 18%. Ainda conforme o Portal da Transparência, a ICM-Reynolds, empresa norte-americana cujo contrato foi suspenso pelo Governo na última sexta-feira, é a destinatária da maior fração do orçamento. Até aqui, a companhia recebeu R$ 84 milhões de um total de R$ 250 milhões. Entretanto, de acordo com nota divulgada ontem pelo Palácio da Abolição, a paralisação do contrato não significa a interrupção das obras do Acquario. A paralisação, diz a nota, ocorreu “em virtude da análise dos requerimentos feitos pela própria contratada”. O Governo não especifica a que se referem esses requerementos. Arialdo Pinho diz que a parte civil da obra, executada por outra empresa, a CG Construções, continua. A ICM-Reynolds é responsável pelo fornecimento da parte “técnica” do empreendimento, como bombas e tanques. Assembleia A suspensão do contrato com a ICM e o adiamento do prazo para entrega do Acquario para 2017 foram debatidos na Assembleia Legislativa ontem. A oposição ao Governo do Estado exige explicações do Palácio da Abolição sobre os motivos pelos quais a construção foi parada. O deputado Heitor Férrer (PDT) protocolou requerimento para que o secretário do Turismo compareça à comissão de Fiscalização e Controle para informar quais foram os problemas que levaram o Governo a suspender os trabalhos. “O que motivou essa auditoria? O mesmo interesse que ele (Arialdo Pinho) tem como membro do Executivo, nós temos como membros do poder fiscalizador”, argumentou. De acordo com o oposicionista Danniel Oliveira (PMDB), a nova paralisação servirá como justificativa para ampliar o valor da obra. “Não é preciso ser vidente para ver isso”, ironizou o parlamentar. Vice-líder do governo, Júlio César Filho (PTN) disse não ver problemas na decisão de Arialdo Pinho. “É natural que, em todo o início de governo, os secretários procurem se inteirar sobre todas as obras que já estavam em curso”, afirmou. César Filho nega que a paralisação resultará em novos custos para os cofres do Estado. Quanto ao anúncio de que a obra só será entregue em 2017, ele eximiu a atual gestão de qualquer responsabilidade. Na próxima quarta, o colégio de procuradores do Ministério Público Estadual votará sobre o desarquivamento das investigações engavetadas pela Procuradoria Geral de Justiça. NÚMEROS R$ 84 milhões foi o valor aproximado pago à construtora americana ICM até o momento 2017 é a nova data de entrega da obra, mais de três anos após o prazo inicial 60 dias é o prazo de suspensão das obras determinado pela Setur Perguntas não respondidas 1. O que, exatamente, justificou a paralisação do contrato com a ICM? Governo fala que há questionamentos sobre pagamentos, mas que não se trata apenas disso. 2. Afinal, a obra foi paralisada ou não?A versão do governo entra em confronto com a fala dos moradores da região. 3. Ainda há necessidade da construção do estacionamento. Onde o governo irá construí-lo? 4. Por que a auditoria feita agora pela Setur irá levar a um adiamento de dois anos na entrega da obra? 5. Se a parte de construção civil ainda não está concluída, o que exatamente já foi adquirido da ICM-Reynolds pelo governo estadual, que justificaria gasto de R$ 84 milhões? 6. O atual comando da Setur diz que precisa se inteirar da situação da obra. Essas informações não seriam facilmente repassadas pela gestão anterior? Afinal, trata-se de um governo de continuidade.
Lido 1549 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500