A oposição ao governador Camilo Santana (PT) na Assembleia Legislativa já enfrenta a primeira crise antes mesmo de se organizar como frente opositora ao governador petista. Isso porque, conforme O POVO apurou, o PMDB teria exigido na reunião do bloco opositor, realizada na última quinta-feira, 29, participação maior para compor a chapa da Mesa Diretora. Segundo o Capitão Wagner (PR), o motivo da divisão do bloco foi “falta de consenso” entre os partidos. Perguntada qual teria sido a causa pelo racha na organização do bloco, a deputada Fernanda Pessoa (PR) confirmou que o PMDB teria participação nessa exigência. Já o deputado estadual Walter Cavalcante (PMDB) afirmou que o fato de haver agora mais de um bloco não significou uma divisão da oposição, e sim um fortalecimento. Segundo ele, ainda haverá negociação para liderança e comissões da Casa. O deputado peemedebista Danniel Oliveira garantiu que, proporcionalmente, o partido teria uma vaga na Mesa por causa dos seis deputados do partido. Contestando a possível crise na oposição, na mesma linha do correligionário, o parlamentar afirmou que a divisão é questão estratégica para a oposição se fortalecer ainda mais. “Vai dividir o bloco em várias lideranças... O PMDB, PSDB, PPS, PR cada um terá uma liderança. Agora terão quatro tempos de liderança para discutir as questões que são importantes, para se opor a questões fundamentais, relevantes... Vamos ganhar tempo e força para discutir”, disse. (Wagner Mendes - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)