Fortaleza, Domingo, 22 Setembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Coluna Política - QR Code Friendly
Quarta, 11 Abril 2012 07:33

Coluna Política

Avalie este item
(0 votos)
  A EXCLUSIVIDADE A SER EXPLICADAEm 23 de setembro do ano passado, a ABC divulgou a primeira de suas vagas notas sobre as denúncias. E negava com veemência a delegação de serviços para outras empresas. Desde aquela oportunidade, a denúncia era relativa à transferência de atribuições para empresas controladas por Luis Antonio Valadares, genro de Arialdo Pinho, secretário da Casa Civil. “A contratada e responsável por este gerenciamento é exclusivamente a ABC, inexistindo qualquer subcontratação”, dizia o texto. A nota informava ainda que “(...) não há qualquer exclusividade de empresas para oferta de produtos e/ou serviços”. Ontem, entretanto, o deputado Heitor Férrer (PDT) apresentou contrato entre o Bradesco e a Promus - empresa de Valadares - na qual era assegurada exclusividade nessa operação. O assunto carece de explicação. RELAÇÃO ENTRE LÍDERES GOVERNISTAS NÃO É BOAEnquanto enfrentava a bem articulada ofensiva da tropa de oposição, a base governista na Assembleia travava conflitos também internamente a respeito dos consignados. O líder Antônio Carlos (PT) discutiu asperamente com seu vice, Carlomano Marques (PMDB), na sessão de ontem. O episódio expôs a tensão no relacionamento entre os dois. O petista defendeu punição aos envolvidos se for constatada irregularidade e disse que é possível rescisão do contrato entre a ABC e o Estado. Em aparte, Carlomano discordou e disse que “não usaria o ‘se’ que vossa excelência usou”. Antônio Carlos não gostou, cortou a fala do colega e indagou que “se” foi esse, pois era necessário ser mais claro diante da extensa exposição. O peemedebista aproveitou a deixa “Às vezes a gente fala tanto e acaba falando o que não deve”. Arrancou aplausos da plateia de membros do Ministério Público que reivindicava a votação de projeto de interesse da categoria. Antônio Carlos ficou ainda mais irritado. Reclamou que frequentemente concede tempo para o colega falar, mas muitas vezes não é retribuído. Também se queixou da ironia de seu vice-líder. Carlomano esclareceu, então, que não podia admitir o “se” referente à hipótese de haver irregularidade. Tampouco podia considerar a rescisão do contrato. “Se assumir esse ‘se’, não tenho mais condição de defender governo”, afirmou. O mais curioso é que não apenas o líder cogitou a rescisão. O próprio governo o fez. A nota da Secretaria do Planejamento, divulgada na segunda-feira, termina com o trecho: “(...) fica à Seplag sempre resguardado o direito de, a qualquer momento que avaliar oportuno, rescindir o contrato de prestação de serviços”. AS MOTIVAÇÕESAinda sobre a liderança na Assembleia. Antônio Carlos rejeitou a tese de que o Governo do Estado agiu em função da matéria da revista Época da semana passada. É verdade que houve iniciativas bem anteriores. Por outro lado, tal versão não surgiu da cabeça de ninguém. Ela foi apresentada pelo próprio Cid Gomes. “(...) como ele (o assunto) foi novamente levantado pela revista Época, resolvemos dar essa resposta”, disse o governador, no O POVO do último dia 4, a respeito da primeira nota com cobrança à ABC. ECOS MUNICIPAISEnquanto, por caminhos nem sempre convergentes, dividem a tarefa de defender o Governo, Antônio Carlos e Carlomano Marques estão em trincheiras opostas quanto à administração Luizianne Lins. O peemedebista passou a comandar as críticas à licitação da iluminação pública, no valor de R$ 138 milhões, sob responsabilidade da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) – órgão que é, ou foi, cota do próprio PMDB. Ontem, em paralelo à defesa dos empréstimos estaduais, ele atacou a Prefeitura e admitiu ir ao Conselho Nacional de Justiça “para evitar essa licitação fraudulenta, direcionada, feita em conluio, que está servindo para comprar partidos”. Ele fazia em referência às diversas adesões que o PT vem recebendo para disputar a Prefeitura de Fortaleza. Já Antônio Carlos, embora líder de Cid, é mais ligado a Luizianne. E, ao contrário do que ocorreu com quase todos os petistas que se aproximaram do Palácio da Abolição, permanece do lado da prefeita, em caso de bola dividida.
Lido 3405 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500