Os passos de Eunício e os efeitos para Cid
Cid Gomes (Pros) é um sujeito atento aos gestos tanto quanto às palavras. Sua decisão de deixar o PSB foi precipitada pelos convites da cúpula do partido a dois de seus adversários: Luizianne Lins (PT) e Heitor Férrer (PDT). O senador Eunício Oliveira (PMDB) diz que ainda aguarda até o fim do mês pela palavra do governador sobre apoiá-lo ou não. Na prática, ele já se conformou que terá o Palácio da Abolição como adversário. E já se porta como tal. Conversou com os mesmos Heitor e Luizianne, e ainda com Lúcio Alcântara (PR). Pelo histórico, pode-se dar como certo que ele não está gostando nada disso. Soa provocação. Acirra ainda mais os ânimos já desgastados. E vale registrar o que o governador disse na entrevista à jornalista Hébely Rebouças, no O POVO de quarta-feira: “Até que o Eunício me diga que está procurando adversários, eu vou acreditar que ele está disputando um espaço dentro do nosso espaço de aliança”. Já procurou.